O Manifesto Divino da Cruz
não ameaçava. Nosso Senhor, portanto, não sofreu apenas para
proteger-nos do sofrimento eterno, mas também para mostrar-nos
como enfrentar os sofrimentos nesta vida.
Em 1 Pedro 3, aprendemos que os sofrimentos de Cristo
são necessários para que pecadores sejam conduzidos a Deus,
convertendo-os de inimigos a amigos, de injustos a justos.
Em 1 Pedro 4, os sofrimentos de nosso Senhor são uma
necessidade para todos os que padecem, especialmente aqueles
que sofrem por amor a Cristo, para que entendam o significado do
sofrimento. Eles participam de Suas aflições, as adversidades que
caíram sobre Ele agora se abatem sobre eles.
Em 1 Pedro 5, esses sofrimentos são essenciais para os pastores
que cuidam das ovelhas de Cristo. Pedro baseia sua exortação no
fato de ter sido um ancião, uma testemunha dos sofrimentos de
Cristo e participante da Sua glória vindoura. Pastores conduzem
melhor suas ovelhas, seguindo o Supremo Pastor, que recompensa
todo o esforço desse tipo com uma coroa de glória.
Assim, o apóstolo amado recebe a mensagem da cruz e
compreende o real sentido do sofrimento em todos os contextos
da vida: no cumprimento das escrituras proféticas; em resolver
o problema dos nossos pecados; para nos permitir alegrar em
nossas aflições; na exposição dos sofrimentos de um pastor a suas
ovelhas - todo esse conhecimento divino foi obtido por Pedro por
meio da mensagem da cruz do Salvador.
A PRÁTICA DA CRUZ
“Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si
a sua cruz, e siga-me; porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-
la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.”
(Mateus 16:24-25)
Junto com o anúncio da Sua cruz está o anúncio da nossa. A cruz
tem de ser posta em prática; tem de ser carregada.
“E, quando O iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que
vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após
Jesus.” (Lucas 23:26)
“...a quem constrangeram a levar a Sua cruz.” (Mateus 27:32)
Abençoado constrangimento!
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