O Manifesto Divino da Cruz
supunham simplesmente que Ele era um dos profetas. Mas todos
tinham uma opinião em comum, que Ele era Alguém antigo. Eles
acreditavam na ressurreição.
Mas Jesus insistiu em ouvir um testemunho emitido por algum
dos seus discípulos. Ele já não se interessava mais pela opinião
da nação. Os Seus seriam aqueles a quem Ele amaria até o fim.
Pedro, falando por si e, sem dúvida, por todos eles (com exceção
de Judas), disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Sobre este fundamento, a Igreja é construída e, quem quer que
faça tal confissão, será parte dessa Igreja. Cada pedra viva que é
usada em sua construção fez essa boa confissão, como 1 Timóteo
6:12 nos assegura. “Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus,
Deus está nele, e ele em Deus.” (1 João 4:15)
“Desde então”, Jesus começou a informar a respeito da sua morte
iminente. Assim que a Igreja foi anunciada, aquele sobre a qual ela
é construída deveria ser igualmente proclamado. Quando temos
a declaração divina de que não era bom para Adão que ficasse
sozinho - que uma auxiliadora seria apropriada para ele, então,
nós vemos a operação divina, o sono profundo de Adão. A partir
de um osso, Deus fez (construiu) uma mulher. A apresentação
divina acontece em seguida, quando o Senhor Deus a trouxe para
o homem.
A Igreja, a Noiva de Cristo, só pode ter surgido a partir da
morte da cruz, a partir das feridas profundas do seu Senhor. Ela
era destinada a ser osso de Seus ossos, carne de Sua carne. Não
era justo que este Homem devesse estar sozinho na eternidade.
A apresentação viria no dia em que Ele apresentaria a Si mesmo
uma Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, ou algo semelhante.
Todos os detalhes de Gênesis 2 são abordados em Efésios 5.
A ANGÚSTIA DA CRUZ
“Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.”
A angústia de nosso Senhor a respeito da cruz fica clara em
Suas declarações desde o princípio. A sombra da cruz sempre
esteve diante Dele. Seu conhecimento da Palavra profética e dos
sacrifícios oferecidos diariamente sobre o altar foram lembretes
agudos e eloquentes de sua morte iminente.
É impressionante que, inicialmente, essas afirmações
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