UM
O Manifesto Divino da Cruz
“Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que
convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais
dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.”
MATEUS 16:21
O
primeiro versículo de Mateus – “Livro da geração de Jesus
Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” - evidencia as duas
divisões presentes neste evangelho. Embora o texto faça
referência à genealogia contida no primeiro capítulo, ele também
atrai a atenção para a oferta do Reino a Israel, feita pelo Filho
de Davi e depois para a “oferta” do Filho de Abraão no altar
no Calvário. Em vez de seguir a ordem cronológica, as divisões
de Mateus mostram a apresentação do Rei (capítulos 1- 4), os
princípios do Rei (capítulos 5-7) e os poderes do Rei (capítulos
8-12), seguidos pelas parábolas do Rei (capítulo 13), depois de
uma indicação clara, no final do capítulo 12, de que o Rei seria
desprezado por seus súditos. O clímax é atingido no capítulo 16,
quando “deixando-os, retirou-se” (Mateus 16:4). Posteriormente, o
Filho de Abraão, de quem Isaque foi um tipo, declara que a Sua
morte está-se aproximando.
Embora os poderes do Rei tenham-se perpetuado, e a multidão
clamasse “Hosana ao Filho de Davi” (Mateus 21:9), Suas outras
parábolas mostram Israel sendo posto de lado e a herança sendo
dada a outros povos.
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