Introdução do autor
N
estas páginas não iremos tentar apresentar muitos fatos
sobre o assunto da prova filosófica da ressurreição do
Senhor Jesus. Para nós, não é algo inacreditável que Deus O
ressuscitou dentre os mortos; ao contrário, seria inacreditável se
Ele não fosse ressuscitado dentre os mortos. A experiência comum
entre os seres humanos da não ressurreição é o inverso no caso de
Jesus Cristo.
Os registros dos evangelhos que nos dão a história da
ressurreição são autênticos. Eles trazem as marcas da credibilidade.
Se fossem invenções, eles precisariam ter sido escritos ou de
forma independente ou em conspiração. As partes em que eles
concordam são numerosas demais para apoiar a primeira ideia,
e as aparentes discordâncias numerosas demais para apoiar a
segunda. Os documentos têm sido examinados mais do que
quaisquer outros documentos da Antiguidade por mentes eruditas
cujo treinamento as capacita a aplicar métodos conhecidos por
eles para descobrir a veracidade ou a falsidade das evidências.
Todos têm declarado os evangelhos genuínos.
Como livros apologéticos são úteis para confirmar a fé, eles
não conseguem, por via de regra, produzir a fé. A verdadeira
fé não se baseia na sabedoria dos homens. Cremos que há uma
simplicidade na história de Jesus Cristo que a torna convincente e
conclusiva. Quando lemos a primeira parte da Sua vida, em que
Seu caráter imaculado não é categoricamente mencionado, mas
fica bem claro, sentimos que a Sua ressurreição dentre os mortos
é natural e adequada. É a reivindicação final dos Seus direitos, a
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