Livro Sicoob Coopcredi 20 anos Livro Sicoob Coopcredi 20 Anos - Edição Digital - | Page 57
E essa desconfiança e ceticismo naquela ideia inovadora para a
cidade continuava trazendo dificuldades para a expansão do número
de cooperados e para uma atuação mais pujante da cooperativa. A
abordagem de comerciantes da cidade continuava a despeito de toda e
qualquer recusa ou desfeita que levassem.
“
Na época nos chamavam até de tamboretizinho! Chegamos a ser
muito humilhados por gerentes de grandes bancos, que não tinham
constrangimento em falar aos quatro ventos: Não vai pra lá não que
aquilo ali tá fechando, aquilo lá vai fechar, aquilo é só fogo de palha!
Mas estávamos unidos, funcionários e Diretoria, para fazer dar
certo. Inclusive, não tomávamos decisão sem consultar os nossos
colaboradores. Eles eram poucos mas eram parte da Diretoria.
“
Marinho Antônio da Cunha
O envolvimento abnegado dos membros da Diretoria, dos
funcionários e dos cooperados foi demonstrando que a iniciativa era
sólida e digna de toda a confiança. Principalmente aqueles que
puderam estar mais próximos da rotina da cooperativa, de seus
desafios e de seus resultados, compartilhavam dessa forte convicção
de que todo aquele esforço seria exitoso.
“
Éramos idealistas, tínhamos uma vontade enorme de fazer o
negócio acontecer. Para isso, a gente largava o nosso próprio
negócio para vir à agência resolver algum problema, ou até
viajávamos para atender a compromissos da cooperativa.
“
Marcelo Morais Lopes
O banquinho estava ganhando corpo e começando a mostrar sua
força. Apesar das muitas dificuldades que ainda existiam em convencer
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