Livro Sicoob Coopcredi 20 anos Livro Sicoob Coopcredi 20 Anos - Edição Digital - | Page 48
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O que pagamos no início não era um valor que poderia nos
desestabilizar. Inclusive, tivemos a facilidade de pagar em dez
prestações. Ao mesmo tempo, falava-se que ia ser uma coisa muito
interessante para a cidade, porque era uma cooperativa para
beneficiar todo mundo do comércio e de confecções.
Acho que tem sempre o que melhorar: a gente mesmo, o
comércio, a vida, mas é necessário que busquemos as oportunidades
para isso. E a Coopcredi foi uma dessas grandes oportunidades.
Porém, cada um tinha que garantir sua parte, fazendo a diferença de
acreditar, de se empenhar e de se associar. A gente acreditou na ideia
e fomos em frente!
Adriane de Oliveira Alves
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E com esse recurso era preciso adquirir o mobiliário e equipa-
mentos mínimos, formar a equipe necessária e ter um endereço
definido para abrir as portas.
Paulo César Pinto Ribeiro, à época somente associado da Acidi e
colaborador voluntário no projeto, foi a Belo Horizonte em busca de
mobiliário para a cooperativa. Visitando várias lojas de topa-tudo,
encontrou uma que estava vendendo exatamente móveis usados de
agência bancária. A compra limitou-se a um móvel para o caixa e duas
mesas. Além disso, foram adquiridos três computadores, para equipar
as futuras instalações.
A equipe mínima necessária deveria ser formada por um atendente
de caixa, um contador e um gerente. Mas, como contratar pessoas para
uma empresa que não tinha recursos e nenhum faturamento ainda?
Fernando Zica, que tinha feito carreira no setor bancário, estava apo-
sentado naquela época e encarou a missão de ser o primeiro gerente.
E para assumir a contabilidade? Quem aceitaria o desafio de um
emprego que não tinha nem salário definido, vantajoso ou garantido
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