Livro Sicoob Coopcredi 20 anos Livro Sicoob Coopcredi 20 Anos - Edição Digital - | Page 47
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Antigamente, o pessoal achava que só instituições como o Banco
do Brasil e a Caixa Econômica Federal eram bancos de verdade. E isso
trouxe desconfiança a muita gente. Mas eu sempre acreditei, achei
desde o início que podia dar certo! Inclusive porque, sendo operado
por pessoas mais conhecidas, haveria menos burocracia.
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Élcio Luís Tomás
Finalmente, no final desse ano, o Banco Central autoriza o início das
atividades da cooperativa. Com essa homologação, o entusiasmo
aumentou ainda mais, e as tarefas se intensificaram para que, no menor
tempo possível, a Coopcredi já abrisse suas portas.
Nesse momento, além do entusiasmo, Waleska Ribeiro, recorda
que surgiu também uma apreensão e uma ponta de receio:
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Agora era pra valer! A partir daquela autorização vinda do Banco
Central, o que antes era apenas uma possibilidade para quem estava
envolvido no projeto tornou-se um compromisso inadiável. Bateu
um pouco de medo se daríamos conta do recado, mas o entusiasmo
e a dedicação de todos foi maior, sempre.
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Waleska Chagas de Oliveira Faria Ribeiro
Para compor o capital social da empresa, os 20 associados pagaram
cotas em dez prestações de R$50,00, somando um valor total de
R$10.000,00. Era todo o dinheiro que tinham para dar conta de todas as
providências necessárias à montagem, abertura e início das atividades
da cooperativa.
Na verdade, só a metade do valor das primeiras cotas estava
disponível, porque o restante havia sido depositado no Banco Central,
como uma das exigências formais do processo de abertura.
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