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Diplomatas americanos da Venezuela

Para Ramos, é improvável que Maduro quebre a Convenção de Genebra e os tratados internacionais, o máximo que acontecerá é a expulsão dos diplomatas por meios constitucionais, “Se houvesse um ataque aos funcionários americanos, os Estados Unidos teriam legitimidade para intervir militarmente como forma de defender seus funcionários federais”, completa.

O lado russo e chinês

O interesse da Rússia se dá pois a Venezuela é um grande consumidor de produtos russos, armamentos militares como fuzis Kalashinikov e caças Sukhoi, “a Rússia tem poucos clientes por causa do embargo americano, isso aumenta o interesse na Venezuela, há também a cooperação entre as as petroleiras estatais dos países. Já a China tem interesse por ser credora da Venezuela e receber petróleo em troca dos empréstimos realizados” explicou Ramos.

Em caso de intervenção ocidental, uma guerra é pouco provável, “A China e Rússia provavelmente fariam declarações fortes do ponto de vista diplomático e bloqueios no conselho de segurança da ONU, mas intervenção militar direta é improvável”, disse Ramos. A China dificilmente escalaria o confronto com o governo Bolsonaro pois é o principal parceiro no comércio bilateral do Brasil, para Ramos, os países teriam muito a perder.

Imagem reprodução Wikipédia: Maduro e Putin apertam as mãos

Documento da OEA reconhece Maduro como ditador

Twitter: Manifestação na Venezuela