"Lais de Guia" - Edição Outubro/Novembro 2017 LdG_Out-Nov2017 | Page 7
Lais de Guia
Ó r g ã o o f i c i a l da R e g i ã o d e L is b o a
LdG: E como está a FNA na Região de Lisboa?
Está viva, está activa. Porém, há um ou outro núcleo que sofre com o
decréscimo de associados. Temos aqui a situação do Crescimento. É
importante que não só aqueles, mas todos os núcleos se motivem para
“conquistarem” associados.
O desafio da Expansão também se impõe na nossa Região. Ainda há
dias, no Kantakye, realçámos que essa é uma das mais importantes
tarefas que temos em mão. Estamos a receber mais pedidos de informação sobre a FNA e isso é reflexo da
maior visibilidade que a Associação está a ter. Temos a Portela, à porta, e mais virão.
Gostava de salientar um aspecto. A meu ver, a Região de Lisboa está dividida em duas grandes áreas. Uma,
composta pelo concelho de Lisboa mais os concelhos vizinhos e a outra, constituída pelos restantes concelhos
da Diocese. Esta última é uma área bastante grande e um pouco afastada do centro, mas onde pressupomos
que exista um bom potencial para criação de núcleos. Neste momento temos aí apenas o Núcleo da Lourinhã.
A distância a que se encontra de Lisboa, fá -lo sentir-se um pouco afastado. Se queremos núcleos nesta área,
teremos que trabalhar para lhes proporcionar maior aproximação e integração.
LdG: Estando o Escuteiro Adulto “alerta para Servir” como encara actualmente as
oportunidades de intervenção prática da FNA no âmbito do voluntariado adulto?
O lema diz tudo: “alerta para Servir”. Nem vislumbro outro caminho para a FNA. Não a uma FNA apática;
virada para dentro; satisfazendo -se a si própria. Há todo um conjunto de necessidades, no mundo dos seres
vivos, a precisarem de uma ajuda desinteressada e generosa. Sintamos a vida no contexto em que vivemos.
Saciemos quem precisa. Procuremos solucionar as causas dessas necessidades. Estejamos ALERTA! Efectuemos
SERVIÇO!
LdG: Dentro da mesma disponibilidade para Servir, considera útil e desejável o
aprofundamento de relações com outras associações escutistas, em particular com o
CNE? De que modo?
Claro que sim! É útil e é desejável. Mais que isso: é importante. Vejamos! Somos ou não associações que
partilham do mesmo ideal? Já temos boas relações com associações de escuteiros e guias adultos. Não é o
CNE como uma Mãe que nos ajudou a crescer e a tornarmo -nos adultos? Absolutamente! Porém, assim como
uma Mãe e um Filho se devem respeitar, o mesmo deve suceder entre estas duas Associações.
O Escuteiro Adulto, associado da FNA, deve saber respeitar o seu lugar sabendo que o apoio ao CNE não deve
interferir na educação das crianças e jovens – que é próprio do animador –, cingindo-se a sua actuação na
área da organização e gestão de meios e materiais para uma actividade que não a orientação das crianças.
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