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Segunda-Feira 29/04/2019
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IMAGEM DA SEMANA
Informação ao seu alcance
TATU-BOLA GANHA EQUIPAMENTO
PARA PODER ANDAR
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Periodicidade Semanal
Rua Profª Elvira L. S. Nemer, 170
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em todo Brasil.
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Redação
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Era para ser apenas por uns dias, mas Bolinha precisava de mais
atenção. Doente e paraplégico, o tatu de cinco meses chegou
ao Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Iema) apenas para se recuperar, mas acabou conquistando os
veterinários e ganhou até uma “cadeira de rodas” para conquistar
mais independência. Bolinha quase morreu de desnutrição
e estava com sérios problemas crônicos. Para entender como
o animal chegou a esse ponto é necessário voltar a dezembro
de 2018. O animal na verdade estava anêmico, desnutrido,
com várias doenças e com sinais de maus-tratos. O veterinário
que o atendeu constatou que a paraplegia foi consequência
de desnutrição e doenças. Bolinha ainda está sob cuidados
veterinários, toma remédios e faz tratamento intensivo. Luis
Felipe revela que ainda é incerto dizer que o tatu pode voltar a
andar normalmente um dia.
Fonte: G1
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NOTA SOCIAL
O poeta chega na estação.
O poeta desembarca.
O poeta toma um auto.
O poeta vai para o hotel.
E enquanto ele faz isso
como qualquer homem da terra,
uma ovação o persegue
feito vaia.
Bandeirolas
abrem alas.
Bandas de música. Foguetes.
Discursos. Povo de chapéu de palha.
Máquinas fotográficas assestadas.
Automóveis imóveis.
Bravos...
O poeta está melancólico.
Numa árvore do passeio público
(melhoramento da atual
administração)
árvore gorda, prisioneira
de anúncios coloridos,
árvore banal, árvore que ninguém vê
canta uma cigarra.
Canta uma cigarra que ninguém ouve
um hino que ninguém aplaude.
Canta, no sol danado.
O poeta entra no elevador
o poeta sobe
o poeta fecha-se no quarto.
O poeta está melancólico.
Carlos Drummond de Andrade