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GAZETA REGIONAL
SÁBADO, 4 DE MAIO DE 2019
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SAÚDE
FATOS E FOTOS
Ampliação da frente de trabalho
Hipertensão afeta um a cada
quatro adultos no Brasil
Ministério da Saúde alerta que 34 pessoas morrem por hora de
doenças cardiovasculares no país
DIVULGAÇÃO – MINISTÉRIO SAÚDE
O Serviço Autônomo
de Água e Esgoto de Pe-
dreira (Saae) instalou no
Aterro Sanitário, situado
na Rodovia SP-95 (tre-
cho Pedreira/Jaguariúna),
2.360 metros quadrados de
geomembrana de PEAD
de 2 mm de espessura,
com investimento de R$
152.302,00, que possibi-
litará uma nova frente de
trabalho para a disposi-
ção de resíduos sólidos
domésticos coletados no
município. Também serão
implantados drenos verti-
cais para gases e de líqui-
do percolado (chorume),
os quais ajudarão a evitar a
desestabilização do aterro
e o risco de colapso futuro.
Unicamp Portas Abertas
ANTONIO SCARPINETTI/DIVULGAÇÃO
Foram encerradas as
inscrições para as institui-
ções de ensino no evento
anual Unicamp de Por-
tas Abertas, a UPA 2019.
Foram 721 inscrições de
escolas de todo o Brasil,
totalizando 43.270 futu-
ros visitantes. Neste ano,
a UPA será no dia 25 de
maio, sábado, das 9 às 17
horas.
Alunos não inscritos
pela escola e que tiverem
interesse ainda poderão
visitar a UPA acompanha-
dos de um adulto respon-
sável. Nesse caso, basta
estar na Unicamp no dia
do evento. Para mais in-
formações, acesse upa.
unicamp.br/unidades.
Formandos em Decoração de Mesa
IVAIR OLIVEIRA
No último dia 30, o
Fundo Social de Solida-
riedade de Jaguariúna,
por meio de uma parceria
entre a Secretaria de As-
sistência Social e o Senac
Mogi Guaçu, entregou os
certificados de conclusão
do curso Decoração de
Mesa para os formandos,
com carga horária de nove
horas. Gratuitas, as aulas
contaram com a participa-
ção de 15 alunos, em que
aprenderam a escolher as
mobílias mais adequadas
e a dispor os elementos de
decoração e os utensílios
na mesa de forma harmo-
niosa para os diferentes
tipos de eventos. Além
disso, receberam dicas de
ambientação e sugestões
de alimentos.
Milhares celebram o Dia do Rei
Mais de duas mil pesso-
as passaram pela região do
Moinho Povos Unidos em
Holambra no último (28)
para celebrar o Dia do Rei,
uma das mais importantes
festividades da Holanda. A
versão brasileira do even-
to contou com atividades
esportivas e apresentações
artísticas, incluindo a mais
tradicional prova de pedes-
trianismo do município, a
Corrida do Rei, com mais
de 500 atletas amadores e
profissionais.
Trinta e quatro mortes
por hora, 829 óbitos por
dia e mais de 302 mil óbi-
tos no ano de 2017. Esse é
o retrato das doenças car-
diovasculares no Brasil (in-
farto, hipertensão, AVC e
outras enfermidades), que
têm como principal fator de
risco a “pressão alta”, que
afeta pelo menos um a cada
quatro adultos no país. Os
dados preliminares são do
Sistema de Informações de
Mortalidade (SIM), do Mi-
nistério da Saúde.
O consumo excessivo
de sódio (o principal com-
ponente do sal) aumen-
ta o risco de hipertensão
e doenças do coração. A
Pesquisa de Orçamentos
Familiares do IBGE (POF
2008-2009) aponta que
dois terços do consumo da
especiaria pela população
brasileira vêm do sal adi-
cionado ao cozinhar direto
no prato. De acordo com
o POF, o brasileiro con-
some mais do que o dobro
(quase 12g) da quantida-
de recomendada (5g) pela
Organização Mundial de
Saúde (OMS).
Embora 90% dos ho-
mens e 70% das mulheres
exageram na dose, 85,1%
dos brasileiros adultos
consideram seu consumo
de sal adequado. Esses da-
dos são da pesquisa Vigitel
2017 (inquérito telefônico
realizado com maiores de
18 anos nas capitais bra-
sileiras), que reforçam o
alerta sobre o uso excessi-
vo do tempero e a percep-
ção desse consumo.
A coordenadora da
Coordenação-Geral
de
Alimentação e Nutrição
O consumo excessivo de sódio aumenta o risco de hipertensão e doenças do coração
do Ministério da Saúde
(CGAN), Michele Lessa,
reforça que é importan-
te evitar adicionar sal nas
refeições prontas (inclu-
sive em saladas) e reduzir
a quantidade nas prepara-
ções culinárias: “Apesar
de o Ministério fazer um
trabalho pela redução de
sódio nos alimentos indus-
trializados, é fundamental
que as pessoas se acostu-
mem com menores quan-
tidades”, afirma Michele.
“Os hipertensos que usam
medicamentos, em geral,
não reduzem o sal e isso
também é preocupante”,
afirma.
Rodas de conversa marcaram o “Dia Mundial
do Combate à Hipertensão Arterial”
Viviane Westin
[email protected].
br
No último dia 26 de
abril, data em que se co-
memorou o “Dia Mundial
do Combate à Hiperten-
são Arterial”, o expedien-
te nas Unidades Básica de
Saúde (UBSs) de Jaguari-
úna contou com uma dinâ-
mica diferenciada. Sob a
coordenação de médicos e
integrantes das equipes de
Enfermagem, após a afe-
rição de pressão arterial,
muitos usuários das UBSs
participaram de rodas
de conversa e receberam
orientações sobre o que
é e como conviver com a
hipertensão arterial, man-
tendo-a sob controle.
Na UBS do Florianó-
polis, por exemplo, a ati-
vidade foi seguida de um
alongamento e caminha-
da pelo Parque José Pires
Junior, no próprio bairro,
sob coordenação do pro-
fessor e educador físico
Gleidson Cantanhede, que
é voluntário na comunida-
de e se prontificou a auxi-
liar. Essa mesma atividade
aconteceu no Centro de
Atenção à Mulher de Ja-
guariúna, onde as usuárias
também tiveram aferição
da pressão arterial e orien-
tações preventivas.
“Muitas pessoas têm
pressão alta e não sabem,
por isso é importante sem-
pre medir e se informar,
pois ela pode matar de
maneira silenciosa”, alerta
a secretária de Saúde, Ma-
ria do Carmo de Oliveira
Pelisão. Quem mora em
Jaguariúna e quiser saber
a quantas anda sua pres-
são arterial, basta procu-
rar a UBS mais próxima
de sua casa, pois o serviço
é oferecido gratuitamente.
Segundo Maria do Car-
mo, há uma busca ativa na
atenção básica por novos
diagnósticos de hiper-
tensos: “Ao serem iden-
tificamos, eles recebem
atendimento com consulta
inicial com a Enferma-
gem e depois a consulta
médica, onde são realiza-
das orientações de hábitos
saudáveis de vida, intro-
dução de medicação com
orientação e a oferta de
participação no grupo de
hipertensos. Também é re-
alizado acompanhamento
regular desses pacientes,
de acordo com a classifi-
cação de risco”.
Ela ainda detalhou que
todos os profissionais en-
volvidos seguem a carti-
lha de alimentação sau-
dável do Ministério da
Saúde para hipertensos e
diabéticos. “E quando ne-
cessário, esses pacientes
são encaminhados às nu-
tricionistas do município,
para orientação e acompa-
nhamento”, explica.
A moradora do bair-
ro Florianópolis, Iracema
da Silva Garcia, 66 anos,
aposentada, faz tratamen-
to de hipertensão há qua-
se dez anos e é diabética:
“A pressão está controla-
da, mas é preciso atenção
para não cair no descui-
do, principalmente com
a alimentação. Os cursos
que foram oferecidos pela
rede municipal da Saúde
me ajudaram muito no
controle da alimentação,
e ajudou a reforçar o que
pode ou não ser feito. Sin-
to falta desses cursos e
agora quero fazer alonga-
mento e caminhada”.
De acordo com a se-
cretária de Saúde, Jagua-
riúna conta com três pro-
fissionais que integram
o grupo do Laboratório
de Atenção às Condições
Clínicas da Região de
Saúde Metropolitana de
Campinas, cujo objetivo é
reorganizar o atendimen-
to aos pacientes crônicos,
principalmente os que são
hipertensos e diabéticos.
PREVENÇÃO E
CONTROLE
Medir a pressão regu-
larmente é a única manei-
ra de diagnosticar a hiper-
tensão. Pessoas acima de
20 anos de idade devem
medir a pressão ao menos
uma vez por ano. Se hou-
ver hipertensos na família,
deve-se medir no mínimo
duas vezes por ano.
O Guia Popular para a
População Brasileira, pu-
blicação do MS, traz reco-
mendações para promover
a saúde e evitar enfermida-
des. Sugere, como base da
alimentação, o consumo
de alimentos in natura ou
minimamente processa-
dos, em grande variedade
e predominantemente de
origem vegetal; além do
uso, em pequenas quanti-
dades, de óleos, gorduras,
sal e açúcar ao temperar e
cozinhar os alimentos.
Além de múltiplas es-
tratégias com educação
alimentar e nutricional,
assistência nos serviços de
saúde e metas de redução
de sódio com a indústria,
o MS recomenda, para
combater a hipertensão,
a adoção de um estilo de
vida saudável desde a in-
fância até a terceira idade
e o realização dos exames
de saúde rotineiros pelo
menos uma vez no ano
contribuem para a preven-
ção da hipertensão.
Segundo o MS, a pres-
são alta não tem cura, mas
tem tratamento e pode
ser controlada. Somente
o médico poderá deter-
minar o melhor método
para cada paciente, mas
além dos medicamentos
disponíveis atualmente, é
imprescindível adotar um
estilo de vida saudável.
ORIENTAÇÕES
- manter o peso adequado, se necessário, mudando
hábitos alimentares;
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que
ressaltam o sabor dos alimentos;
- praticar atividade física regular;
- aproveitar momentos de lazer;
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
- controlar o diabetes.
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE
EDITAIS