PSICOLOGIA que é que não fizeste ... os teus amigos ... jantar da turma ..”) - Alguma questão que (...) ( Não , eu não posso ter uma doença , eu sou apenas tímida ... É verdade , como é que se distingue a timidez desse transtorno ? Até que ponto eu a tenho e não sei ? Queria perguntar . Vá pergunta , é agora o momento para isso . Não consigo , vai estar muita gente a olhar para mim e já conheço o meu corpo . Tu consegues , vá . Eu não consigo . Mesmo .)
- (...) O diagnóstico da doença é realizado por um psiquiatra e a partir daí são feitas sessões de terapia , onde as principais técnicas utilizadas são o treino de habilidades sociais e de relaxamento .
Algo também muito recomendado é a adoção de um estilo de vida saudável em todos os aspetos – todos devemos fazê-lo , mas pessoas que apresentem doenças mentais devem valorizar ainda mais esse aspeto . O objetivo do profissional é ajudar a pessoa a descobrir a razão pela qual não consegue agir de maneira natural perante os outros e depois , conhecendo a origem , ajudá-la a ultrapassar todas as barreiras que haja .
Uma simples compreensão do motivo pelo qual se sentem certas emoções pode ser muito importante na solução para o problema , uma vez que estas se ligam aos nossos pensamentos e àquilo que acreditamos ser verdade e podemos alterar ambas as coisas - temos a capacidade de tornar os pensamentos mais positivos e de passar a possuir crenças mais “ certas ”. Geralmente , as pessoas que se sentem assim não conseguem descobrir as razões sozinhas , por isso alerto para a importância de pedir ajuda a alguém experiente no assunto , mesmo que os sintomas não sejam graves .
Não sendo vocês profissionais , se se depararem com alguém com ansiedade social jamais gozem com essa pessoa , pois a sua autoestima já é muito baixa . Demonstrem estar presentes com o vosso apoio e tenham , principalmente , empatia uns com os outros . Obrigada !!
( Ok , preciso de ajuda ...)
Esta história não é real , é fictícia . Foi inventada para melhor explicar o que é a ansiedade social .
Transtorno de personalidade Por Tomás Pires , 12 .º C3
E se aquela pessoa que aparenta ser tudo o que procuramos num bom amigo acabar por ser , na realidade , um constante íman de problemas que não aparentam ter qualquer solução ?
Imaginemos o seguinte . Há um novo capítulo da nossa vida , e acabámos de ser inseridos num novo contexto onde não conhecemos ninguém . Mas , há lá uma pessoa “ diferente ” – alguém que desde o primeiro momento de conversa se mostra disposto a passar tempo connosco , a ouvir as nossas conquistas e lamentos e , estranhamente , partilha quase sempre das mesmas opiniões que nós .
Tudo normal , é assim que a maioria das amizades começa . Mas , e quando começa a ser de mais ?
Há uma necessidade de constante conexão com o “ outro ” devido ao medo de abandono , por exemplo , através de chamadas e mensagens intermináveis quando não estão juntos . E , se houver algum momento em que sente o mínimo afastamento , é o fim do mundo . Uma amizade com este tipo de pessoa é um género de uma troca de favores : eles podem sentir empatia e cuidar de uma pessoa , mas precisam que a outra pessoa esteja disponível para eles sempre que necessário . Outras coisas a notar são as constantes e drásticas mudanças de humor , irritabilidade fácil e fraca imagem de si próprio , o que os leva a idealizar a pessoa que lhes é mais próxima . Idealizam-na devido à baixa perceção de si próprios , apaixonam -se e desapaixonam-se de modo fulminante : rapidamente desenvolvem admiração ou desencanto por alguém e , de repente , podem achar que a pessoa não se importa o suficiente . Ficam desiludidos .
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