Jornal do Clube de Engenharia 596 (Novembro de 2018) | Page 11

NOVEMBRO DE 2018 DTEs vultuosas. Só depende de oportunidades. E o Brasil tem muitas oportunidades em infraestru- tura. Nós precisamos de Metrô, ponte, estradas, portos, aeroportos, de tudo. Mas precisamos de conscientização dos programas políticos para que deem oportunidade para que as nossas empresas possam trabalhar. Isso vai gerar mais vagas de emprego e a melhoria do ciclo econômico”. Leia a matéria completa no Portal do Clube de Engenharia: http://bit.ly/MetrôLinha4 São 200 mil os embarques diários registrados na Linha 4 do Metrô carioca, que tem no his- tórico de sua construção a superação de grandes obstáculos, conforme relatos de Lucio Silvestre Chruczeski, diretor presidente da Concessioná- ria Rio Barra S/A na palestra “Metrô Linha 4 do Rio de Janeiro – engenharia aplicada e seus desafios”. O evento, em 07 de novembro, foi promovido pela Diretoria de Atividades Téc- nicas (DAT) e divisões técnicas de Construção (DCO) e Geotecnia (DTG), com o apoio da Associação Brasileira de Mecânica de Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS-Rio) e da As- sociação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE-Rio). Na palestra, Lucio Silvestre detalhou características da escavação, como a utilização de dois métodos diferentes ao longo do trajeto: o NATM, com explosivos, no trecho oeste; e o TBM, mais conhecido como “tatuzão” no trecho sul. Dentre os desafios en- contrados, um deles foi a construção da ponte estaiada da Barra, entre o Morro Focinho do Cavalo, já na zona oeste, e a Estação Jardim Oceânico. O desafio, além da própria estrutura da ponte metroviária, em curva, foi realizar a obra sem atrapalhar a navegação do canal abaixo e o intenso tráfego da Estrada do Itanhangá. A área para canteiro de obras era muito limitada e com alta incidência de ventos. O palestrante deu ênfase à defesa da engenharia nacional: “A enge- nharia brasileira tem uma qualidade muito gran- de, as construtoras têm capacidade de fazer obras Obras da ponte estaiada em 2015 Impermeabilização em estruturas de concreto Linha 4 do Metrô: superação de obstáculos e desafios Impermeabilizar pode garantir a estabilidade da estrutura. Em obras de concreto é fundamental garantir que a estrutura não seja danificada pela umidade, que pode causar infiltrações e oxidação de ferragens, entre outros problemas. Para tratar do tema, o Clube de Engenharia promoveu, em 31 de outu- bro, a palestra “Impermeabilização contra Agentes Agressivos e Difusão de Gases em Estruturas de Concreto”, do arquiteto Jefferson Villela Ferreira. O evento contou com a promoção da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) e Divisão Técnica de Estruturas (DES). Na palestra, Villela fez diferen- ciações entre impermeabilizantes à base de água e de solventes. A escolha depende da estrutura onde será utilizado. O arquiteto abordou casos críticos em que a impermeabilização é fundamental para a estabilidade da estrutura, como em subsolos, piscinas e reservatórios. Destacou, ainda, a impor- tância de se impermeabilizar todas as superfícies onde a água tem contato, como é o caso do teto de reservatórios, para evitar que a umidade atinja a armadura do concreto, que ao se expandir provoca destacamentos de trechos desse concreto, podendo até ocorrer seu desabamento. DIRETORES DE ATIVIDADES TÉCNICAS: Artur Obino Neto; João Fernando Guimarães Tourinho; José Eduardo Pessoa de Andrade; Maria Alice Ibañez Duarte DIVISÕES TÉCNICAS ESPECIALIZADAS CIÊNCIA E TECNOLOGIA (DCTEC): Chefe: Alexandre Vacchiano de Almeida; Subchefe: Marcio Patusco Lana Lobo | CONSTRUÇÃO (DCO): Chefe: Rivamar da Costa Muniz; Subchefe: Abílio Borges | ELETRÔNICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (DETI): Chefe: Miguel Santos Leite Sampaio; Subchefe: Gilberto Paes França | ENERGIA (DEN): Chefe: James Bolivar Luna de Azevedo; Subchefe: Alcides Lyra Lopes | ENGENHARIA DE SEGURANÇA (DSG): Chefe: Ricardo de Noronha Viegas; Subchefe: Neilson Marino Ceia | ENGENHARIA DO AMBIENTE (DEA): Chefe: Paulo Murat de Sousa; Subchefe: Abílio Valério Tozini | ENGENHARIA ECONÔMICA (DEC): Chefe: Mauro de Souza Gomes; Subchefe: Paulo Tadeu Costa | ENGENHARIA INDUSTRIAL (DEI): Chefe: Luiz Antônio Fonseca Punaro Barata; Subchefe: Elinei Winston Silva | ENGENHARIA QUÍMICA (DTEQ): Chefe: José Eduardo Pessoa de Andrade; Subchefe: Simon Rosental | ESTRUTURAS (DES): Chefe: Robson Dutra da Veiga; Subchefe: Roberto Possollo Jerman | EXERCÍCIO PROFISSIONAL (DEP): Chefe: Jose Jorge da Silva Araujo; Subchefe: Bruno Silva Mendonça | FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO (DFE): Chefe: Jorge Luiz Bitencourt da Rocha; Subchefe: José Brant de Campos | GEOTECNIA (DTG): Chefe: Manuel de Almeida Martins; Subchefe: Ian Schumann Marques Martins | MANUTENÇÃO (DMA): Chefe: José César da Silva Loroza; Subchefe: Carlos Alberto Barros Gutierrez | PETRÓLEO E GÁS (DPG): Chefe: Newton Tadachi Takashina; Subchefe: Irineu Soares | RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO (DRHS): Chefe: Jorge Luiz Paes Rios; Subchefe: Miguel Fernández Y Fernández | RECURSOS MINERAIS (DRM): Chefe: Marco Aurélio Lemos Latgé; Subchefe: Ana Maria Netto | RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (DRNR): Chefe: Ibá dos Santos Silva; Subchefe: Arciley Alves Pinheiro | TRANSPORTE E LOGÍSTICA (DTRL): Chefe: Alcebíades Fonseca; Subchefe: Licínio Machado Rogério | URBANISMO E PLANEJAMENTO REGIONAL (DUR): Chefe: Uiara Martins de Carvalho; Subchefe: Guilherme Fonseca Cardoso 11