Jornal do Clube de Engenharia 584 (Novembro de 2017) | Page 11

NOVEMBRO DE 2017 Lixo urbano: falta visão sustentável dos cidadãos e órgãos públicos nº 12.305/10) já tenha sete anos, ainda não é integralmente aplicada, uma vez que a prioridade é para a não geração de resíduos, seguida de redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. A solução, para o professor, passa pelo consumo consciente, por parte da população, e vontade política para se fazer gestão sustentável. Leopoldo Silva/Agência O lixo urbano, em resíduos sólidos e líquidos, é um grave problema no Estado do Rio de Janeiro: todo dia são geradas cerca de 10 mil toneladas de lixo. Para Adacto Ottoni, professor associado e coordenador do curso de pós-graduação Lato Sensu em Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o primeiro modo de solucionar os problemas relacionados a esse fato é mudar a visão sobre os resíduos: lixo e esgoto não são, necessariamente, elementos a serem descartados. Sob a visão sustentável, o resíduo sólido é material potencialmente reciclável. Em palestra no Clube de Engenharia em 18 de outubro, o engenheiro comentou soluções Soluções para os lixões: consumo consciente e vontade política para se fazer gestão sustentável. para problemas como lixões, aterros sanitários e recursos hídricos poluídos. O que acontece hoje, na visão de Adacto Ottoni, é a má gestão dos resíduos. Um dos maiores equívocos, para o engenheiro, é a construção de aterros sanitários, que têm de 10 a 15 anos de vida útil, sem uma perspectiva de como resolver aquele ambiente posteriormente. Embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei O evento foi promovido pela Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) e pelas divisões técnicas de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS), de Engenharia do Ambiente (DEA) e de Recursos Naturais Renováveis (DRNR). Leia mais: bit.ly/lixourbano Segurança de Barragens: em muitos casos o erro é de gestão Os acidentes com barragens no Brasil são mais frequentes do que se pensa: estima-se que, entre 2002 e 2009, tenham ocorrido cerca de 800 casos. A palestra “Segurança de Barragens”, realizada no Clube de Engenharia no dia 25 de outubro, tratou de relembrar alguns deles. Para Carlos Henrique Medeiros, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e presidente do Comitê Brasileiro de Barragens/ Núcleo Rio de Janeiro (CBDB/ NRRJ), mui tos acidentes são causados por má gestão, como os casos de mudanças nos projetos originais de Camará (PB) e Açu (RN). Na barragem de Algodões (PI), um dos diagnósticos é de que os estudos geotécnicos não previram a instabilidade nas encostas do local. Em debate, falou-se da efetividade da Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei nº 12.334/2010). Também participaram do evento “Segurança de barragens” o palestrante Alberto Sayão, professor da PUC-Rio, o debatedor Geraldo Magela Pereira, engenheiro e membro do CBDB/ NRRJ, e o coordenador Jorge Rios, professor do CEFET-RJ e conselheiro do Clube. O evento foi promovido pela Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) e Divisão Técnica de Recursos Naturais Renováveis (DRNR), com apoio da Divisão Técnica de Geotecnia (DTG), e de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS), além do CBDB/NRRJ e as associações brasileiras de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e de Profissionais Especializados na França (ABPEF). Saiba mais: http://bit.ly/ acidentesbarragens DIRETORES DE ATIVIDADES TÉCNICAS: Artur Obino Neto; Carlos Antonio Rodrigues Ferreira; João Fernando Guimarães Tourinho; Márcio Patusco Lana Lobo DIVISÕES TÉCNICAS ESPECIALIZADAS CIÊNCIA E TECNOLOGIA (DCTEC): Chefe: Ricardo Khichfy; Subchefe: Clovis Augusto Nery | CONSTRUÇÃO (DCO): Chefe: Luiz Carneiro de Oliveira; Subchefe: Manoel Lapa e Silva | ELETRÔNICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (DETI): Chefe: Jorge Eduardo da Silva Tavares; Subchefe: Marcio Patusco Lana Lobo | ENERGIA (DEN): Chefe: Mariano de Oliveira Moreira; Subchefe: Marco Aurelio Lemos Latgè | ENGENHARIA DE SEGURANÇA (DSG): Chefe: Estellito Rangel Junior; Subchefe: Aloisio Celso de Araujo | ENGENHARIA DO AMBIENTE (DEA): Chefe: Paulo Murat de Sousa; Subchefe: Anibal Pereira de Azevedo | ENGENHARIA ECONÔMICA (DEC): Chefe: Katia Maria Farah Arruda; Subchefe: Francisco Antonio Viana de Carvalho | ENGENHARIA INDUSTRIAL (DEI): Chefe: Nilo Ruy Correa; Subchefe: Newton Tadachi Takashina | ENGENHARIA QUÍMICA (DTEQ): Chefe: Maria Alice Ibañez Duarte; Subchefe: Simon Rosental | ESTRUTURAS (DES): Chefe: Antero Jorge Parahyba; Subchefe: Roberto Possollo Jerman | EXERCÍCIO PROFISSIONAL (DEP): Chefe: Jorge Luiz Bitencourt da Rocha; Subchefe: Fatima Sobral Fernandes | FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO (DFE): Chefe: Fernando Jose Correa Lima Filho; Subchefe: Mathusalecio Padilha | GEOTECNIA (DTG): Chefe: Manuel de Almeida Martins; Subchefe: Ian Schumann Marques Martins | MANUTENÇÃO (DMA): Chefe: Ivanildo da Silva; Subchefe: Itamar Marques da Silva Junior | PETRÓLEO E GÁS (DPG): Chefe: Paulo Cesar Smith Metri: Subchefe: Fernando Leite Siqueira | RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO (DRHS): Chefe: Ibá dos Santos Silva; Subchefe: José Stelberto Porto Soares | RECURSOS MINERAIS (DRM): Chefe: Ana Maria Netto; Subchefe: Pedro Henrique Vieira Garcia | RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (DRNR): Chefe: Jorge Luiz Paes Rios; Subchefe: Gerson Luiz Soriano Lerner | TRANSPORTE E LOGÍSTICA (DTRL): Chefe: Uiara Martins de Carvalho; Subchefe: Fernando Luiz Cumplido Mac Dowell | URBANISMO E PLANEJAMENTO REGIONAL (DUR): Chefe: Duaia Vargas da Silveira; Subchefe: Affonso Augusto Canedo Netto 11