Jornal do Clube de Engenharia 578 (Maio de 2017)) | Page 10
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Homenagem ao geólogo
Guido Guidicini
O concreto
protendido
“O Concreto protendido no Brasil
e no mundo” foi tema, em 6 de
abril, da palestra do professor da
Universidade de São Paulo (USP)
e engenheiro civil Roberto Chust.
Embora menos utilizado do que
o concreto armado, o protendido
vem se destacando principalmente
em função de sua maior resistência.
É um material mais leve, de maior
durabilidade, também com boa
resistência ao calor e adequado
à pré-moldagem. A armadura,
nesse modelo, tem um terço do
comprimento da armadura do
Roberto Chust esclareceu, com exemplos de obras,
as vantagens do concreto protendido.
concreto armado, o que confirma
as vantagens econômicas, embora
os aços de protensão tenham maior
custo. O professor apresentou a
uma plateia lotada de estudantes
e profissionais diversos exemplos
de obras, como pontes, escolas,
reservatórios e shoppings em cidades
brasileiras e no exterior. Promovido
pelo Clube de Engenharia em
parceria com o Instituto Brasileiro
de Educação Continuada (INBEC)
o evento contou com o apoio da
Diretoria de Atividades Técnicas
(DAT) e da Divisão Técnica de
Estruturas (DES).
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bit.ly/concretoprotendido
Pioneirismo e relevância social
marcaram as homenagens na
entrega do Prêmio Ernesto Pichler
ao geólogo Guido Guidicini, em
cerimônia realizada no Clube
de Engenharia em 19 de abril.
Profissionais relembraram o
trabalho do geólogo, entre eles o
estudo inédito que desenvolveu
em 1976, com Oswaldo Iwasa,
sobre a correlação entre chuva e
escorregamentos. Ernesto Pichler
havia feito um estudo anterior,
mas o deles é considerado pioneiro
por sua abrangência. Guidicini,
em sua fala final, tratou de trazer
esperança para os desafios que a
Geologia enfrenta hoje. “O que
eu quero dizer é que esses tempos
difíceis vão passar”, afirmou. Na
ocasião foi lançada a campanha
de comemoração dos 50 anos da
Associação Brasileira de Geologia
de Engenharia e Ambiental
Guido Guidicini (centro) recebe o Prêmio
Ernesto Pichler das mãos dos geólogos Aline
Freitas, presidente do Núcleo Rio da ABGE e
Fernando Pires de Camargo
(ABGE), que contou com a
participação de Guidicini em sua
fundação. A entrega do prêmio
foi promovida pelo Clube de
Engenharia e o Núcleo Rio da
ABGE, com apoio da Diretoria
de Atividades Técnicas (DAT)
e Divisão Técnica de Geotecnia
(DTG).
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bit.ly/homenagemguido
Um conhecimento a ser difundido: primeiros socorros
Carlos Eduardo da Rocha: valiosas orientações
em situações de emergência.
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Primeiros socorros não são apenas
para profissionais da saúde e
bombeiros. Emergências médicas
acontecem sem previsão e todos
deveriam ser capazes de realizar
alguns procedimentos pré-
hospitalares. Essa é a opinião de
Carlos Eduardo M. da Rocha,
membro da Associação Brasileira
para Prevenção de Acidentes
(ABPA), que realizou no Clube de
Engenharia, em 6 de abril, a pales tra
“A importância dos primeiros
socorros em uma situação de
emergência”. “O objetivo principal
dos primeiros socorros é aumentar o
tempo de vida da vítima”, afirmou.
Mesmo para quem se propõe a
somente telefonar para o socorro é
importante saber o que fazer: dar
as corretas informações do local e
do sintoma da pessoa em situação
de emergência. Situações e técnicas
capazes de salvar vidas foram
apresentadas. O evento contou
com a promoção da Diretoria de
Atividades Técnicas (DAT) e da
Divisão Técnica de Engenharia de
Segurança (DSG).
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bit.ly/palestrasocorros