Jornal Digital AFAC - Edição 33 Edição 37 | Page 19
Como governos e empresas tentam reduzir a poluição dos aviões
A Delta Airlines anunciou em 14 de fevereiro que pretende se tornar uma empresa de carbono neutro, que
compensa os gases emitidos na sua operação. Pelos próximos 10 anos, a companhia aérea vai investir
US$ 1 bilhão para reduzir a emissão de substâncias que contribuem para o aquecimento global e
financiar projetos de compensação de carbono.É a primeira companhia aérea americana de grande porte
que adota a medida. Até então, apenas a JetBlue, que oferece viagens de baixo custo nos EUA, havia
anunciado em 2019 que faria alterações desse tipo na operação.Esses compromissos atendem a
demandas civis que vêm ganhando espaço desde 2017, ano em que um movimento de boicote ao
transporte aéreo ganhou força na Suécia, país da ativista ambiental Greta Thunberg. A jovem chama
atenção por fazer viagens intercontinentais em um veleiro. O país escandinavo registrou uma redução de
4% no tráfego aéreo entre 2017 e 2018.Segundo a Associação de Transporte Aéreo Internacional, os 4,4
bilhões de passageiros que voaram no mundo todo em 2018 representam um número 300% maior do que
o registrado em 1990. Se a tendência continuar, até 2050, as estimativas apontam que as emissões de
CO2 (gás carbônico) por tráfego aéreo podem triplicar.
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/02/20/Como-governos-e-empresas-
O tentam-reduzir-a-polui%C3%A7%C3%A3o-dos-avi%C3%B5es
cavalo que voou na Primeira Classe da American Airlines
Ronica Froese fez a jornada começando em 7 de fevereiro com seu companheiro equino Fred, que foi
especialmente treinado para fazer a viagem a grandes altitudes. A passageira e seu cavalo saíram do
Gerald R. Ford International Airport, em Michigan, para Dallas (DFW), com destino final ao Aeroporto
Internacional de Ontário, na Califórnia em voos da American Airlines. Ela retorna para casa em alguns
dias pelos mesmos aeroportos.Froese disse que comprou dois assentos na primeira classe e pagou muito
caro pelos bilhetes, mas que valeu a pena, pois “Eu queria que ele tivesse mais espaço”, disse ela.
Froese dirige a organização sem fins lucrativos Little Horses Big Smiles Inc e treinou Fred por meses para
a viagem. O pequeno equino vestia uma roupa elegante que o fazia parecer um lutador de luta livre e
disse que comissários e agentes do aeroporto foram muito gentis e até pediram para tirar fotos com Fred.
Segundo ela, “a experiência foi muito melhor do que eu realmente previa”.
No entanto, os dias de vôo de Fred podem estar com os dias
contados, uma vez que o Departamento de Transporte dos
EUA (DOT) solicitou uma proibição de animais de apoio
emocional, bem como uma restrição nos tipos de animais de
serviço que os passageiros teriam permissão de trazer de
avião, limitando-os apenas a cães de serviço treinados.
https://passageirodeprimeira.com/o-cavalo-que-voou-na-primeira-classe-da-american-airlines/
Facebook de música eletrônica
O gigante A380 será cenário de um festival
Enquanto a folia continua por aqui, a produtora francesa Cercle bateu o martelo e escolheu mais uma vez
aviação como cenário para uma grande festa rave que será realizada em Paris. Entre os destaques?
Um Airbus A380. A produtora, que realiza mega festas privadas exclusivas em locais únicos irá continuar
Facebook
um projeto em parceria com o Museu de Le
Bourget, em Paris, com um grande festival.Já foram
realizadas festas no Aeroporto de Paris, no próprio museu de aviação Le Bourget, no Museu Oleg
Antonov, em Kiev, na Ucrânia, no porta-aviões USS Intrepid, em Nova York, e mais recentemente no Pão
de Açúcar, no Rio de Janeiro (que tem vista privilegiada para o Aeroporto Santos Dumont). A próxima
edição crescerá para um festival com 26 artistas do Techno, com grandes nomes como ArtBart, Charlotte
de Witte e Maceo Plex. O festival ocorrerá nos dias 30 e 31 de maio e o pré-registro para as vendas já
está disponível.
https://passageirodeprimeira.com/o-gigante-a380-sera-cenario-de-um-festival-de-musica-eletronica/
Companhia aérea proíbe cães de nariz achatado em voos
Depois que dois cães morreram a bordo de voos da Qantas em dezembro de 2019, a companhia aérea
australiana decidiu proibir temporariamente as raças de cães propensas a problemas respiratórios em
seus voos e só permitirá que boxers, bulldogs e pugs entre a bordo se um veterinário disser que é
seguro voar. Voar com cachorros é um processo complicado e muitas vezes traumático para o animal. A
menos que a companhia aérea permita que o animal seja transportado na cabine de passageiros,
geralmente é necessário que os animais sejam transportados no porão de carga. E as condições do
processo de embarque, vôo e pouso podem ser bem complicadas para um animal, especialmente se ele
tiver dificuldade para respirar.Em dezembro de 2019 uma passageira da Qantas acusou a companhia
aérea de negligência depois que seu cão boxer morreu ao ser transportado de Sydney para Brisbane. Ela
afirmou que seu cachorro Duke foi deixado no asfalto da pista sem sombra e no calor de 39 graus por
mais de uma hora antes do voo.Dois dias depois, um bulldog também morreu em um voo de Sydney para
Melbourne.
https://passageirodeprimeira.com/companhia-aerea-proibe-caes-de-nariz-achatado-em-voos/