Jornal Digital AFAC - Edição 33 Edição 35 | Page 6
Noticia da Aviação
KLM inaugura lounge no Aeroporto de Amsterdã (Holanda)
A KLM inaugurou seu Crown Lounge totalmente renovado no Aeroporto de Schiphol, em Amsterdã,
na Holanda. Localizado entre as portas E e F do terminal, o espaço conta com 6,8 mil metros
quadrados e tem capacidade para cerca de mil viajantes, o dobro do comportado anteriormente.
“Não conseguimos imaginar dar a nossos clientes um presente de aniversário melhor. KLM significa
hospitalidade e, por 100 anos, nos conectamos aos nossos clientes, colocando -os em primeiro
lugar. O KLM Crown Lounge é uma parada de descanso de alta qualidade para noss os melhores
clientes e, se você estiver partindo, chegando ou transferindo voos, ficará muito bem descansado
aqui”, disse o vice-presidente de Customer Experience da KLM, Boet Kreiken.“O lounge é um
exemplo de uma combinação única entre o toque humano e o conforto digital. Em nossa opinião,
criamos o lounge mais atraente do mundo, onde hospitalidade e inovação são centrais e
proporcionam uma experiência sem precedentes. O foco para nossos clientes é que eles estão
visitando um bom amigo, e esse amigo se chama KLM”, completou o VP. Cinco paisagens
holandesas diferentes foram projetadas para atender a diferentes estilos de viajantes, considerando
aqueles que desejam trabalhar, relaxar, se refrescar, se entreter, ou comer e beber em bons
restaurantes. As cinco paisagens foram chamadas de Polder, City, Sea, Dutch Mountain e Sky,
sendo a última dona de um terraço com vista para a pista do aeroporto.O lounge ainda oferece
chuveiros, quartos para dormir, cabines de realidade virtual, guia on -line, quiosques de
autoatendimento, assistentes pessoais, entre outros benefícios a quem está viajando na classe
executiva da KLM, aos associados Flying Blue Platinum e Gold, e a membros do SkyTeam Elite .
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O mundo visto de cima
Em agosto passado a Embraer completou meio século. Fundada em 1969, a empresa atravessou
governos, disrupções tecnológicas, novos modelos de negócios e chegou aos 50 anos com a sabedoria
que a idade traz, e potencial de quem acabou de (re)nascer. Para aliar a experiência das últimas décadas
e um futuro promissor, a empresa, comandada por Francisco Gomes Neto, quer chegar mais longe,
alcançar novos mercados e se manter mundialmente relevante.Para voar mais alto, o desafio de Gomes
Neto não é fácil. E ninguém disse que seria. O executivo, que antes da Embraer foi diretor geral da
Marcopolo, aprendeu grandes lições sobre gestão, e foram elas que o ajudaram a chegar ao topo da
Embraer. Em setembro de 2017 um incêndio destruiu a unidade de plástico da fabricante de carrocerias e
colocou a empresa gaúcha em uma de suas maiores crises. Foi neste momento que Gomes Neto
surpreendeu. Com a situação contornada de modo ágil, a empresa voltou a produzir em cinco dias. “Isso
evidenciou a capacidade de gestão de Francisco Gomes Neto”, diz o headhunter Carlos Alberto Simon.
Após esta experiência, não demorou para o conselho da Embraer convidar Gomes Neto, num momento
em que novos mercados se abrem. “A Embraer foi muito além do que se imaginava em agosto de 1969,
quando a empresa foi criada pelo governo federal. Um projeto do Estado brasileiro, tendo à frente a Força
Aérea e visionários como Ozires Silva”, diz Gomes Neto. Ozires Silva, hoje aos 88 anos, foi o mosquito
que colocou na empresa o vírus da inovação. Em 1950, quando as pessoas ansiavam cruzar os céus, o
engenheiro – com os dois pés no chão – pensava que para alguém voar outra pessoa teria de construir os
aviões. E o modelo desenvolvido por ele começou com a criação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica
(ITA), que ainda orienta a Embraer. Hoje são parcerias com universidades, centros de pesquisa, startups
e empresas. Desde 1969 o mundo mudou, e a Embraer também. Hoje, a cada 10 segundos um avião
brasileiro decola de algum aeroporto do mundo, mas o CEO deixa claro que a empresa quer mais. “São
sistemas de controle de tráfego aéreo, satélites, radares e soluções para indústria naval e segurança
cibernética, além de mobilidade aérea urbana. Temos um time, por exemplo, para desenvolver nosso
‘carro voador’, ou melhor, veículo elétrico de decolagem e pouso vertical.”Tudo isso em um momento em
que a empresa aguarda aprovações de órgãos regulatórios para concluir a venda de parte da divisão de
aviação comercial à Boeing, gigante norte-americana. A junção criará a Boeing Brasil Commercial, por
meio de uma joint venture. Há ainda outra parceria entre as empresas, chamada Boeing Embraer
Defense, e que produzirá o cargueiro militar KC-390. “A parceria com a Boeing na aviação comercial e na
comercialização do KC-390 fortalece a empresa em um novo momento do mercado, em que fornecedores
e concorrentes passam por um processo de consolidação. Alianças estratégicas são essenciais para abrir
novos mercados”, diz o CEO da Embraer.Segundo o acordo, na Boeing Brasil Commercial a norte-
americana fica com 80% do ativo, já na segunda, a brasileira terá 51%. “A criação dessas joint ventures
aumenta as oportunidades de alavancar investimentos, emprego e crescimento das exportações de alto
valor agregado no Brasil”, diz Gomes Neto, que prevê conclusão do negócio em 2020. “A Embraer terá
um caixa mais robusto, redução de dívidas e mais investimentos”. Viva e em constante mudança, como o
mundo moderno, a Embraer promete se rever constantemente – papel que também cabe à Gomes Neto,
que das terras ao ar, mostrou que é possível chegar longe. “Vamos manter o espírito dos pioneiros de
desafiar o impossível expandindo nosso alcance em terra, mar, espaço e ciberespaço.”
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