Jornal Digital AFAC - Edição 33 Edição 34 | страница 7
Outubro foi de preparativos para a safra para associadas do Sindag
Outubro ainda foi de preparativos para a safra 2019/2020 para diversas associadas do Sindag. Como
ocorre todos os anos nessa época, as empresas reuniram os colaboradores para palestras, treinamentos
e outras atividades para reforças e aperfeiçoar a atenção quanto a segurança e eficiência operacional.
Em Engenheiro Beltrão/PR, a Ivaí Aeroagrícola reuniu os funcionários no último dia 19, para uma palestra
sobre segurança operacional. Já no dia 22, a atividade foi nas empresas LL Aviação Agrícola, em
Cocalinho/MT; Arenhart Aviação Agrícola, em Uruguaiana/RS e Aerotek Aviação Agrícola, de
Quirinópolis/GO. Na última sexta-feira, dia 25, foi a vez da Tenoar Aviação Agrícola, de Chapadão do
Sul/MS
Também em Goiás, Fort Aviação Agrícola teve uma semana de
treinamento com seu pessoal, ainda no início do mês, em Rio
Verde. Os temas foram NR 31.8 entre os dias 7 a 9 e combate a
incêndio no dia 10. Já o transporte de produtos perigosos,
processos operacionais e controle de deriva foram abordados no
dia 11 e segurança operacional no dia 14.
http://sindag.org.br/outubro-foi-de-preparativos-para-safra-para-associadas-do-sindag/
GOL e LATAM debatem desafios do mercado brasileiro de aviação em evento da ALTA
O presidente da GOL, Paulo Kakinoff, e o presidente da LATAM Brasil, Jerome Cadier, empresas
fundadoras da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), participaram hoje do painel
“Mercado brasileiro da aviação”, no terceiro e último dia de atividades do ALTA Airline Leaders Forum,
realizado pela Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (ALTA), em Brasília (DF).O painel,
conduzido pelo jornalista Alexandre Garcia, contou também com a participação do secretário nacional de
Aviação Civil, Ronei Glanzmann, e do superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Ricardo Catanant. A judicialização e a regulação do setor
foram os principais temas abordados entre os participantes.Entre outros aspectos, o entendimento do
setor para apontar uma tendência de excessiva judicialização das relações de consumo decorre dos
ótimos indicadores de qualidade da aviação brasileira, seja em comparação com as médias internacionais
ou em relação aos mercados mais desenvolvidos do mundo. Por exemplo, as aéreas brasileiras possuem
excelentes desempenhos de regularidade (poucos cancelamentos de voos perto do total programado),
pontualidade (a maioria absoluta dos voos parte e chega no horário previsto) e de manuseio de bagagens
(poucos casos de extravio diante do total de volumes movimentados). Em face dessa realidade, os
executivos das companhias aéreas concordam que o volume de processos jurídicos contra as empresas
tomou grande proporção nos últimos anos, principalmente com o surgimento de iniciativas especializadas
em captar passageiros para recorrerem à Justiça. “Metade da operação da LATAM está concentrada no
Brasil, e 99% dos processos jurídicos contra a empresa são daqui”, disse Cadier. Kakinoff ressalta que a
judicialização acaba impactando os custos operacionais das empresas. “Isso consequentemente
influencia no preço que é pago pelo bilhete aéreo”, afirmou. Ele acrescentou ainda que, nos Estados
Unidos e Europa, por exemplo, cancelamentos e atrasos causados por problemas climáticos não são
passíveis de processo. “Aqui no Brasil acontece o contrário e somos processados por danos morais”,
disse.Para Catanant, é necessário que haja estabilidade das regras em sintonia com o mercado
internacional. “Segurança jurídica traz mais liberdade e novos modelos de negócios para o Brasil. Isso
contribui para o crescimento do setor”, disse. Glanzmann acredita que é cultura do brasileiro aderir à
judicialização, mesmo com alternativas mais ágeis. “Temos hoje a plataforma Consumidor.gov, que é o
canal adotado pelas companhias aéreas e respaldado pela ANAC, com um grau de resolução de 80% dos
casos”, afirmou.Sobre a regulação, Kakinoff diz que a aviação brasileira está se aprimorando e está
emulando as melhores práticas da aviação do mundo, como a abertura para capital estrangeiro, o que
contribui para o crescimento do setor. Para Cadier, a Lei do Aeronauta, que regulamenta a carga horária
dos tripulantes, dificulta a concorrência das empresas aéreas brasileiras com as estrangeiras. “Cito como
exemplo a própria LATAM, que conta com um voo ligando Guarulhos a Tel Aviv em Israel. Por causa da
legislação, não podemos colocar tripulantes brasileiros para operar o voo, pois excede as horas
estipuladas da Lei do Aeronauta. A empresa coloca tripulantes chilenos na rota, que poderia ser feita sim
por brasileiros. https://www.abear.com.br/imprensa/agencia-abear/noticias/gol-e-latam-debatem-desafios-do-mercado-brasileiro-de-aviacao-em-evento-da-
alta/?utm_campaign=aeroclipping_-_30_de_outubro_de_2019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
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