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Grupo privado construirá no Paraná um dos maiores aeroportos de carga do
Brasil
Com 3.680 metros de pista, área total de 3,6 milhões de m2 e R$ 402 milhões de investimentos, o
Aeroporto de Carga e Jatos Executivos J Malucelli, a ser construído no município de Balsa Nova, região
Metropolitana de Curitiba, 50 quilômetros da capital, será um dos maiores do Brasil, com capacidade
para receber aeronaves de grande porte, tipo classe F (A380).O projeto foi aprovado pela Secretaria
Nacional de Aviação Civil e a portaria número 491 do Ministério dos Transportes já foi publicada no Diário
Oficial da União (DOU).O novo aeroporto será edificado para cobrir deficiências no transporte de cargas
aéreas, já que o Aeroporto Afonso Pena, localizado em São José dos Pinhais, também região
metropolitana de Curitiba é, hoje, limitado para pouso e decolagem de grandes aeronaves, explica o
empresário paranaense Joel Malucelli, que o idealizou e construirá o novo completo aeroviário.
O atual aeroporto de Curitiba, o mais moderno e eficiente do Brasil em transporte de passageiros, precisa
construir uma pista maior para aterrissagem e decolagem de grandes aeronaves de carga. Para a
construção da terceira pista, teria que desapropriar mais de 200 casas, o que gera um custo muito alto de
investimento. “Nossa intenção, no futuro, é transformar o Aeroporto de Carga J Malucelli em aeroporto
comercial de passageiros, já que a região onde será edificado conta com uma população estimada de
700 mil habitantes”, prevê Malucelli.Embora afastado do grupo J Malucelli há 10 anos, Joel Malucelli vêm
desenvolvendo vários projetos, principalmente no ramo imobiliário, e o aeroporto comercial estava nos
seus planos há vários anos. “Hoje só dependemos da aprovação do projeto pela Secretaria de Estado do
Meio Ambiente para darmos início à captação de recursos e de parceiros no exterior, através de fundos
de investimentos, grandes empresas internacionais de logística aérea e bancos brasileiros de
investimentos”, explica o empresário.Segundo Malucelli, o município de Balsa Nova foi o escolhido para a
realização do empreendimento por estar localizado próximo a Ponta Grossa (50 km) e Curitiba (50 km)
dois grandes centros industriais que precisam de infraestrutura e logística para o transporte de seus
produtos aos grandes centros do país e exterior, hoje feitos através de rodovias, principalmente ao Porto
de Paranaguá.Além do potencial industrial, principalmente do agronegócio, que campeia os campos
gerais, em especial Ponta Grossa, o empresário também aposta na aproximação – raio de 200 km – com
três estados, peto de 200 municípios e 70 grandes empresas.O projeto do novo aeroporto está sendo
desenvolvido pelo escritório de arquitetura PJJ Malucelli, com experiência nacional e internacional neste
tipo de empreendimento, inclusive com as ampliações e reformas dos aeroportos de Curitiba e Guarulhos.
Participa também do projeto, através de consultoria, a empresa CTA sediada em Curitiba.O aeroporto
contará com 39 mil m2 de área construída de edificações, entre modernos complexos de armazenagem,
hangar e terminal de passageiros. A pista terá 3.680 metros de comprimento por 63 m de largura.
Também contará com via de acesso de 8 km que fará a interligação com as rodovias 376 – Rodovia do
Café e BR-277.
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Azul anuncia subarrendamento de 53 Embraer E1s
Azul S.A., “Azul”, (B3: AZUL4, NYSE: AZUL), a maior companhia aérea do Brasil em número de voos e
cidades atendidas, anuncia hoje que espera subarrendar 53 de suas aeronaves Embraer E1s (“E1”) de
antiga geração para a LOT, uma companhia aérea da Polônia, e para a Breeze Aviation, uma companhia
aérea start-up com sede os EUA. Essa transação segue a estratégia da Azul de acelerar a sua
transformação da frota, a partir da substituição das aeronaves E195 por aeronaves E2 maiores e de nova
geração, que são mais eficientes no consumo de combustível, devido à nova tecnologia do motor.
“Nos últimos 11 anos, as aeronaves E195 foram a base do modelo de negócios da Azul, e sem dúvida
continuarão a oferecer uma ótima experiência aos clientes da LOT e da Breeze. Agora que construímos a
malha mais extensa do Brasil, estamos prontos para adicionar em nossa frota as aeronaves E2. O preço
do combustível no Brasil é cerca de 35% mais caro do que em outras partes do mundo, por isso é
essencial que a Azul passe a operar com aeronaves da próxima geração o quanto antes”, afirma John
Rodgerson, CEO da Azul. "A capacidade do E195 de performar bem em voos de baixa utilização e de
curta distância, o tornam o complemento ideal para o Airbus A220-300, que irão atender mercados de alta
utilização e de longa distância. Nós acreditamos que existe um potencial significativo para o mercado de
fretamento, e grande demanda durante o período de alta estação nos Estados Unidos para um avião com
essa quantidade de assentos e estrutura de custos. Sem assentos do meio, o E195 é bem avaliado pelos
clientes nos quesitos conforto e satisfação, e estamos animados com a introdução dessa aeronave em
nossa frota ”, disse Lukas Johnson, diretor comercial da Breeze Aviation Group.“Os E195s são
fundamentais para a missão da nossa frota de curto alcance. Muito elogiados por nossos passageiros,
eles já provaram sua confiabilidade e eficiência de custos nos últimos anos e é isso que nós almejamos
ao desenvolver a malha de voos a partir de nossas bases em Varsóvia e Budapeste. Graças a isso, em
2021, a LOT será a maior operadora da Embraer na Europa e uma das maiores do mundo”, diz Rafał
Milczarski, CEO da LOT Polish Airlines.A Azul e a LOT assinaram uma carta de intenção para
subarrendar 18 aeronaves com pedidos firmes, e até 14 opções adicionais, sujeitas a aprovações da LOT.
Vale lembrar que a LOT já adquiriu sete E195s da Azul em anos anteriores. Adicionalmente, espera-se
que a Breeze, que foi fundada por nosso acionista controlador, subarrende até 28 aeronaves, transação
essa sujeita à aprovação dos acionistas da Azul conforme determinado pelo Estatuto Social da
Companhia. Dessa forma, espera-se que todos os E195s sejam removidos da frota da Azul até o final de
2022, e que sejam subarrendados até o final do prazo original do arrendamento operacional.
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