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Brigada de Incêndio da Aerotex começa a temporada 2019
A Brigada Aérea contra incêndios da Aerotex Aviação Agrícola, voltou a operar nessa segunda-feira (dia
1º), devendo atuar até o final de setembro em operações conta chamas em lavouras no sudoeste do
Estado. A exemplo da experiência do ano passado, o serviço de prontidão conta com dois pilotos e um
técnico de solo, além de dois aviões agrícolas. A equipe pode ser acionada por produtores rurais
conveniados em caso de incêndios em suas lavouras.Também como em 2018, em sua estreia, a iniciativa
terá caráter filantrópico, com metade do recurso arrecadado sendo destinado a entidades assistenciais do
município – outra metade será para o custeio apenas das despesas do sistema de plantão.
A Brigada Aérea da Aerotex funcionou pela primeira vez em setembro. Em apenas um mês (este ano
serão três), foram realizadas 10 missões de combate a incêndios na região, com mais de 180
lançamentos de água para defender das chamas as plantações e mesmo instalações nas fazendas, além
de proteger o pessoal em terra. A ação em 2018 rendeu R$ 45 mil, que foram entregues no mês seguinte
para o Hospital do Câncer de Rio Verde.
http://sindag.org.br/brigada-de-incendio-da-aerotex-comeca-temporada-2019/
Nas Asas da Panair é o nome da exposição que homenageia ex-funcionários da
empresa aérea
Nas Asas da Panair é também o título da exposição que o Museu Histórico Nacional [MHN], no Rio de
Janeiro, inaugura em 11 de julho, às 11h30, sob curadoria da historiadora Mariza Soares.
A mostra apresenta itens da coleção criada em 2017 como resultado de uma parceira entre a empresa
Panair do Brasil e a Família Panair, uma associação que reúne antigos funcionários da companhia. Ao
longo de um ano foram coletados quase 700 peças, entre objetos e material de divulgação impresso.
Em 10 de fevereiro de 1965, a Panair do Brasil teve suspensas todas as suas concessões de voo, por um
despacho do Presidente da República Marechal Castello Branco. A alegação, provadamente inverídica,
foi a de que a situação financeira da empresa era irrecuperável. Sem poder operar, a companhia
dispensou os funcionários, mas a saúde financeira da companhia permitiu que todos fossem indenizados.
No ano seguinte, ainda sob o choque do desmonte da empresa, foi criada a Família Panair. Desde 1966,
o grupo se encontra uma vez por ano para preservar a memória da companhia e a amizade entre eles.
A ideia de criar uma coleção com itens que cada um guardava dos tempos dos voos surgiu, em 2016, na
celebração dos 50 anos da Família Panair.Quase todos contribuíram com folhetos, medalhas
comemorativas, uniformes, adereços, louça, maletas de mão, brindes, fotografias, fitas e CDs com
entrevistas, outros tipos de documentos e pequenos luxos, como protetor de caneta tinteiro, guardanapo
de linho e talher de prata dos “tempos da Panair”. Alguns objetos foram adquiridos nos leilões de
liquidação da empresa. ExposiçãoA historiadora Mariza Soares explica sua curadoria: “Para esta mostra
foram selecionados os itens que atestam a modernidade da empresa e seu alto padrão de funcionamento,
então conhecido como ‘padrão Panair’. Mas mais que isso a coleção atesta a determinação da Família
Panair de preencher o vazio que o fechamento da empresa deixou em suas vidas”.“Os doadores, antigos
funcionários e seus familiares, o fizeram na certeza de que ao ceder suas relíquias pessoais a uma
instituição como o Museu Histórico Nacional abrem mão delas para criar uma coleção coletiva que irá
sobreviver a todos e prolongar a memória da empresa e de seus funcionários”, argumenta Mariza
Soares.O conjunto da mostra ilustra o conceito curatorial de modernidade e alta qualidade com cerca de
300 artigos: vestuário da tripulação – uniforme e adereços, serviço de bordo – louça [porcelana
Rosenthal], faqueiro de prata [Eberle e Fracalanza], brindes – chaveiro, cinzeiro, baralho, caneta, estojos
de toalete, de costura e de correspondência, fotos pessoais e documentais garimpadas na Biblioteca
Nacional e no Arquivo Nacional, e matérias de jornal, principalmente da época do fechamento da Panair.
Há uma vasta seleção de peças gráficas promocionais de roteiros nacionais e internacionais, folhinhas,
menus de bordo, encarte para passagens e outros materiais de folheteria. Sobre a PanairHá exatos 90
anos, em 1929, surgia no Brasil uma subsidiária da americana Nyrba [Nova York–Rio-Buenos Aires] que,
no ano seguinte, incorporada pela Pan American, passou a se chamar Panair. Foi a principal companhia
aérea do país. Em 1961, com a entrada dos empresários Celso da Rocha Miranda [1917-1986] e Mario
Wallace Simonsen [1909-1965] a Panair teve seu longo processo de nacionalização concluído. O carioca
Rocha Miranda tinha a maior corretora de seguros da América do Sul; o paulista Simonsen era o maior
exportador de café do país, dono da TV Excelsior e de mais dezenas de empresas.Era a Panair que, nos
anos 1930 atendia a Amazônia, promovendo a integração da região com o resto do país. Com seus
hidroaviões, levava carga e remédios e transportava doentes.A Panair do Brasil se tornou a segunda
maior companhia aérea do mundo.
Foi a primeira estrangeira e pousar no aeroporto de Heathrow em
Londres, quando a pista ainda era de terra. Voava para capitais da
América do Sul, Europa e Beirute, Cairo, Istambul, Dacar, entre
outras.A excelência de atendimento nos voos e em terra mundo afora
e do design de suas peças gráficas, da louça de bordo, dos uniformes
e brindes rendeu-lhe a expressão “padrão Panair” para designar
qualquer coisa que fosse de alta qualidade fora do âmbito da aviação,
tal como se usou décadas depois o Padrão Globo de qualidade”.
https://diariodoturismo.com.br/nas-asas-da-panair-e-o-nome-da-exposicao-que-homenageia-ex-funcionarios/