Jornal Digital AFAC - Edição 30 31 Edição | Page 8
Qual a diferença entre a gasolina comum e a de aviação?
Basicamente tudo: número de octanas, percentual de chumbo e até volatilidade. A principal diferença está
no quanto o combustível aguenta ser comprimido antes de detonar, índice popularmente conhecido como
octanagem.“A gasolina de aviação, que é usada em aeronaves com motores a pistão, é totalmente isenta
de etanol anidro e possui maior número de octanas, mas conta com altos índices de enxofre e de chumbo
tetraetila”, detalha Gilberto Pose, coordenador de produtos da Raízen, licenciada da marca Shell no
Brasil. O uso de gasolina de aviação em carros pode provocar danos severos ao motor e ao catalisador.
Já o querosene para aeronaves tem um comportamento distinto.Sua queima não ocorre por detonação e
ele deve se manter líquido em diferentes temperaturas e pressões, já que um avião frequenta altitudes
elevadas e ambientes abaixo de -50 o C.Além disso, ele é pouco volátil e tem uma característica
lubrificante, como o diesel — que, assim como o etanol, raramente é usado em aviões e helicópteros.
https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/correio-tecnico-qual-a-diferenca-entre-a-gasolina-comum-e-a-de-
aviacao/?utm_campaign=aeroclipping_-_5_de_agosto_de_2019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Após roubo de ouro, Brink's passa a ter agentes armados em aeroportos
A Brink's, empresa de transporte de valores, responsável pela entrega de 720 quilos de ouro até o
Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde foram roubados, contará com
agentes armados nos terminais de aeroportos em que faz operações a partir desta segunda-feira (5). A
segurança armada terá ação em áreas com acesso restrito e inacessível para os passageiros.
No final de julho, a empresa havia suspendido as atividades alegando "níveis crescentes das atividades
criminosas e as restrições operacionais".Em nota, a empresa informou que a partir desta segunda,
terminais de cargas de alguns aeroportos do país contarão com a "presença armada ostensiva de
proteção em todas as etapas dos processos de embarque e desembarque de cargas de alto valor".
De acordo com a Brink's, a empresa se reuniu com a direção dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e
Manaus, com as autoridades e agentes envolvidos com a segurança e operação destes aeródromos
(Polícias Federal, Civil e Militar, Infraero, Anac e Receita Federal), para solicitar a necessária e imediata
alteração nos seus Planos de Segurança de Transporte Aéreo de Valores (PSTAVs).
https://noticias.r7.com/sao-paulo/apos-roubo-de-ouro-brinks-passa-a-ter-agentes-armados-em-aeroportos-
05082019?utm_campaign=aeroclipping_-_6_de_agosto_de_2019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Maior exportador de bananas para a Europa, CE pode perder a produção pela
falta da aviação agrícola
Segundo maior produtor de bananas do País e maior exportador da fruta para a Europa, o Ceará está
vendo seus bananais serem dizimados pela sigatoka amarela, depois que o uso de aviação agrícola na
proteção das plantas foi proibido no Estado, por uma lei aprovada no final do ano passado, no meio do
mutirão que colocou em votação dezenas de projetos de uma vez só na Assembleia Legislativa – para
que os deputados pudesse iniciar o recesso de final de ano. A notícia foi divulgada na coluna de Egídio
Serpa, no jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza.O assunto foi tema de uma reunião na segunda (5)
entre empresários agrícolas e o chefe de Gabinete do governador Camilo Santana, Élcio Batista. Os
produtores levaram fotos e vídeos da destruição nos bananais e pediram providências, já que a aviação é
a forma mais eficiente e segura de combater a praga. A sigatoka afeta o crescimento e produtividade das
bananeiras provocando perdas de até 100% da produção. A doença ataca as plantas principalmente a
partir das folhas e os esporos da moléstia pode ser carregado pelo vento por longas distâncias.
Além do risco de desemprego nas regiões cearenses do Cariri e da Chapada do Apodi pela falta da
aviação, os empresários também lembraram que o manejo aeroagrícola no Brasil é ainda mais seguro do
que em outros países: enquanto aqui o trato das bananeiras exige apenas duas aplicações aéreas por
ano, na Costa Rica (grande produtora mundial da fruta), chegam a ser feitas duas pulverizações por
semana.Na falta da aviação agrícola, a alternativa para combater a praga é a aplicação de defensivo por
pulverizadores costais, mas sem a mesma eficiência – apesar do maior risco para o trabalhador e da
necessidade de até oito vezes mais calda nas aplicações.
http://sindag.org.br/maior-exportador-de-bananas-para-europa-ce-pode-perder-producao-pela-falta-da-aviacao-agricola/
Comunicação e sustentabilidade nos desdobramentos do congresso da Abag
Comunicação e sustentabilidade foram os temas de destaque no Congresso da Associação Brasileira do
Agronegócio (Abag), realizado segunda-feira (5) em São Paulo. O Sindag foi representado pelo diretor-
executivo Gabriel Colle.O tom estava inclusive na palestra inaugural do evento com o representante da
gigante chinesa Cofco Internacional (que foi tema da última edição da revista Aviação Agrícola), com
números do mercado internacional e seus projetos de sustentabilidade.
A própria ministra da Agricultura, Tereza Cristina, comentou
que “é preciso vencer a guerra da comunicação, senão nossa
produção irá sucumbir.” A pedido das entidades do agro, a
ministra reuniu a imprensa em Brasília no dia seguinte, para
falar esclarecer sobre questões críticas, com uso de
defensivos, necessidade de proteção à lavoura e outros temas
que normalmente são carregados de estereótipos.
http://sindag.org.br/comunicacao-e-sustentabilidade-nos-desdobramentos-do-congresso-da-abag/