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No rastro da Azul, Passaredo aposta em cidades de médio porte
Os voos para cidades médias com aviões de menos de cem passageiros podem ficar mais concorridos. A
Passaredo, de Ribeirão Preto, em São Paulo, ganhou musculatura com a compra da MAP, companhia
aérea de Manaus, e tem planos de explorar esse filão em escala nacional. A aquisição foi estratégica.
Com a MAP, a Passaredo terá direito de operar 26 voos diários em Congonhas, o terminal mais
congestionado do país. Não é pouco. A Azul conta com 41 licenças. Para analistas, no futuro, a
Passaredo pode começar a disputar espaço com a Azul, a única a explorar esse segmento. O objetivo da
Passaredo é usar Congonhas como base para voos a cidades médias do interior de São Paulo, Paraná,
Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, como Araçatuba, Bauru, Marília, Uberaba, Dourados, Ipatinga e
Ponta Grossa. Até o fim do ano, a empresa deve chegar a 37 destinos — hoje são 28.
"Teremos, para sempre, uma 'operação de botina'”, diz José Luiz Felício Filho, presidente da Passaredo,
numa referência ao fato de os destinos serem centros regionais de agronegócio. Os planos da Passaredo,
que concluiu sua recuperação judicial em 2017, incluem a abertura de uma base regional em Salvador no
próximo ano. A empresa pretende ainda, no médio prazo, abrir uma base no Galeão, para ligar o Rio a
cidades médias do interior do estado, além de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
"Queremos ser como a Skywest", diz Felício Filho, em referência à companhia americana notável por
conectar cidades pequenas a centros de distribuição de voos (hubs) como Chicago, Dallas e Los Angeles.
Para David Goldberg, sócio da consultoria em aviação TerraFirma, há espaço para a Passaredo crescer
na aviação seguindo o rastro da Azul, que atua em escala muito maior, atendendo cem destinos.
Segundo Goldberg, a disputa pelo passageiro pode ocorrer em algumas rotas. Além disso, a Passaredo
tem acordos de compartilhamento de voos com Gol e Latam.A Azul, no momento, se prepara para entrar
na rota mais disputada no mercado doméstico, a ponte aérea Rio-São Paulo. Ela começa a operar na
quinta-feira.Bruna Pezzin, analista de aviação civil da XP Investimentos, avalia que a soma de Passaredo
e MAP representa pouco menos de 1% do total do mercado doméstico em número de passageiros:
'A junção das duas empresas não deve representar impacto significativo".Já Thiago Nykiel, sócio da
consultoria Infraway, diz que embora atue em nicho, a Passaredo está posicionada para crescer na
aviação regional:"As aéreas menores precisam ter volume, quantidade de aeronaves. A Passaredo está
se posicionando no mercado regional, mas tem um caminho grande para ser concorrente da Azul. De
todo modo, ela está bem posicionada."
https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2019/08/no-rastro-da-azul-passaredo-aposta-em-cidades-de-medio-porte.html
Nova experiência torna a Latam ainda mais competitiva, diz CEO
A Latam Airlines Brasil apresenta na manhã desta terça-feira (27) a sua nova experiência de
viagem, que é o resultado de um investimento de mais de US$ 500 milhões, sendo que US$ 400
milhões na renovação de 200 aeronaves (dois terços de sua frota total) responsáveis pela operação
de voos domésticos e de longa distância, e o restante na melhoria da experiência do cliente
(entretenimento e tecnologia). Hoje, a empresa recebeu alguns convidados para mostrar in loco as
novas cabines de passageiros nas aeronaves Boeing 777 (dez no total). Os Airbus (cerca de 70 no
Brasil) também estão sendo reformados, mas o avião que seria exposto no evento teve de assumir
malha.Além das novas cabines para voos de longa duração, a Latam também apresentou o seu
novo serviço de bordo em Premium Business. O objetivo dos investimentos, segundo o CEO da
Latam Airlines Brasil, Jerome Cadier, é a melhoria da jornada completa do viajante, do pré ao pós
embarque. “Desenvolvemos uma nova experiência que assegura ainda mais conforto e comodidade
para o cliente, tornando o nosso produto ainda mais competitivo”, afirma o executivo.Em julho, a
Latam Airlines Brasil colocou em operação a segunda aeronave do grupo com as nov as cabines. A
primeira subsidiária a receber um avião totalmente remodelado foi a Latam Airlines Peru.
NA EXECUTIVAA grande novidade de toda reformulação é, sem dúvida, a classe executiva. Ela
deixa de ter a ultrapassada configuração 2-3-2 para a moderna 1-2-1, deixando todos os
passageiros com acesso direto ao corredor, além de proporcionar mais privacidade a estes clientes.
O entretenimento de bordo também foi modificado, que passou a receber novos recursos
tecnológicos e telas com 18 polegadas. Ao todo, o B777 da Latam com cabine revitalizada tem
capacidade para 38 passageiros, ante os 56 da configuração anterior.
Todos os assentos da executiva são da marca Thompson, full-flat e com
mesa de granito. O serviço de bordo também foi modificado e
desenhado em três fases: desacelerar, descansar e despertar. No
primeiro, durante o embarque, drinque de boas vindas e menu especial
para o relaxamento. No segundo, novos protocolos de serviço da
tripulação para o passageiro descansar. Nesta fase, menos interrupções
por parte dos comissários. Na última, o tradicional café da manhã.
https://www.panrotas.com.br/aviacao/empresas/2019/08/nova-experiencia-torna-a-latam-ainda-mais-competitiva-diz-ceo_167095.html?utm_campaign=panrotas_news_-_edicao_003040&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
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