Jornal Digital AFAC- Edição 29- | Page 9

"Volta da aviação aos bons tempos não depende só do capital estrangeiro" "A volta aos tempos áureos da aviação comercial brasileira - entre 2002 e 2015, quando o fluxo de passageiros em voos domésticos mais do que triplicou e o preço médio da tarifa (em valores reais) caiu 55%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - vai exigir mais do que a liberação dos 100% do capital estrangeiro às empresas do setor, medida aprovada no final de maio pelo Congresso e aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro.Outros problemas que afetam o segmento são o cenário econômico conturbado, com expectativas de baixo crescimento - bancos já trabalham com um cenário de crescimento inferior a 1% -; a necessidade da revisão da política de preços do querosene de aviação, que é atrelada ao mercado internacional; a necessidade de melhoria na infraestrutura para o transporte aéreo e o avanço no programa de concessões para os aeroportos.Segundo a Latam Airlines, para o mercado obter o crescimento e o equilíbrio desejado é preciso ir além da liberação total do capital estrangeiro no setor. Por meio de nota, a segunda maior empresa aérea doméstica em participação de mercado, disse que é necessário o combate às incertezas jurídicas, o fim de práticas de tutela do consumidor, a redução de custos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do combustível e que o setor esteja alinhado às práticas internacionais.“O que impede o surgimento de mais empresas aéreas não é a falta de leis e sim o custo Brasil. O mercado da aviação comercial tem um custo operacional com a valorização do dólar frente ao real e a alta do preço do combustível. Além disso há a legislação trabalhista brasileira. Tudo isto torna esta indústria extremamente desafiadora”, aponta a Azul, a terceira maior empresa aérea brasileira em participação de mercado." https://www.gazetadopovo.com.br/economia/aviacao-comercial-capital-estrangeiro/ Pagaram para fechar a Avianca Brasil, diz presidente da Azul A poucos minutos de iniciar a operação do voo que ligará Campinas (SP) a Porto, em Portugal, o presidente da Azul, John Rodgerson, voltou a criticar a postura de suas concorrentes – Gol e Latam – em relação ao imbróglio que envolve a Avianca Brasil. Segundo ele, a Azul está sendo impedida em crescer em aeroportos como Congonhas e Santos Dumont. “O fim da Avianca Brasil é triste para mais de cinco mil trabalhadores que ficarão sem emprego, para o consumidor e para o setor aéreo. A gente nunca desejou esse desfecho, nossa intenção era preservar a companhia e os empregos. Mas, infelizmente, não vencemos. As nossas concorrentes pagaram para fechar a Avianca Brasil”, afirmou Rodgerson.Na semana passada, o juiz Tiago Henrique Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falência do Estado de São Paulo, rejeitou a segunda oferta da Azul Linhas Aéreas pelos ativos da Avianca Brasil. Segundo o magistrado, a Azul não tem legitimidade para invalidar o plano de recuperação aprovado anteriormente, que prevê o leilão de sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs) contendo os ativos da Avianca – autorizações de pouso e decolagem em aeroportos.Para Rodgerson, que não vê chances de a Avianca Brasil retomar suas operações, suspensas pela Anac desde o dia 24 de maio, essa foi a solução encontrada pelas suas concorrentes de barrar o crescimento da Azul e deixá-la de fora da disputada ponte aérea. “Não é justo o que estão fazendo conosco. Voamos para 106 cidades no Brasil, utilizamos aviões brasileiros e somos bastante reconhecidos pelo nosso produto e serviço. Por que não podemos voar entre Congonhas e Santos Dumont?”#AZULNAPONTEAÉREACom o objetivo de chamar a atenção do poder público e da população como um todo, a companhia lançou, na última quinta -feira (30), uma campanha bastante agressiva nas redes sociais. A ação #AzulnaPonteAerea convoca os seguidores da empresa a apoiar sua entrada na ponte aérea São Paulo (Congonhas) – Rio de Janeiro (Santos Dumont).“Concorrência é algo bom para os clientes, mas a Gol e a Latam não quiseram a nossa porque sabem que temos o melhor produto. Eles têm medo disso. Eu espero que o Cade e a Anac vejam que tudo o que foi feito por elas e façam a coisa certa”, finalizou o executivo. https://www.panrotas.com.br/aviacao/empresas/2019/06/pagaram-para-fechar-a-avianca-brasil-diz-ceo-da- azul_164964.html?utm_campaign=panrotas_news_-_edicao_002980&utm_medium=email&utm_source=RD+Station Boeing Brasil-Commercial planeja desenvolver um novo avião em São José A união dos negócios entre a Embraer e a Boeing abre espaço para que seja acelerado o antigo plano de desenvolver um novo avião em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Segundo John Slattery, presidente da Boeing Brasil – Commercial, o braço de vendas da empresa combinada, as duas companhias juntas terão fôlego financeiro para criar um novo modelo, provavelmente um turboélice. “Gostaria de fazer isso”, disse, ao citar que a empresa já conversa com clientes para entender as necessidades do mercado. Presente ao encontro anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), na Coreia do Sul, Slattery disse esperar que as autoridades do Brasil e dos Estados Unidos deem todas as autorizações para o negócio até o fim do ano. Quando receber o aval, a equipe comercial da Boeing começará a vender os aviões brasileiros pelo mundo. Criados pela Embraer, os modelos da família E-Jets, porém, poderão ter o nome modificado. “Estamos apenas começando o processo para considerar o nome dos novos aviões. Sempre respeitaremos o passado, mas estamos construindo uma empresa para o futuro”. https://www.aereo.jor.br/2019/06/04/boeing-brasil-commercial-planeja-desenvolver-um-novo-aviao-em-sao- jose/?utm_campaign=aeroclipping_-_5_de_junho_de_2019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station