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Continuação... contração uterina, dor de cabeça, falta de ar, febre, sinais de infecção, náu- seas/vômitos, perda de liquido vaginal, perda de sangue vaginal, queixa uriná- ria, parada/redução dos movimentos fetais, convulsão ou outras queixas. Conforme as queixas relatadas, observados seus padrões de anormalidade, a ges- tante tem sua categorização identificada por cores em um sistema de classificação de risco, onde são priorizados os atendimentos conforme a gravidade, como des- crito na figura abaixo: São checados ainda no acolhimento todos os sinais vitais da gestante, crité- rios imprescindíveis também para de- terminar sua classificação de risco. A gestante é identificada com uma pulsei- ra, de acordo com sua classificação de risco e encaminhada para admissão no centro obstétrico, onde de acordo com a idade gestacional são verificados pela equipe médica os batimentos cardíacos fetais (BCF) e a dilatação do colo uteri- no. Após, a gestante é encaminhada para realização de MAP conforme a queixa e se estiver em trabalho de parto é feita a internação no Centro de Parto Nor- mal, à exceção de casos onde há indica- tivo de parto cesárea como em casos de sofrimento fetal, descolamento de pla- centa e pré-natal de risco. Foto: internet. ENTREVISTA ENTREVISTA COM A ENFERMEIRA MARIANA KARKLING ZUBERBUHLER A entrevista em questão visa conhecer a melhor forma de prestar um bom acolhimento e classificação de risco e aco- lhimento humanizado segundo Enfermeira Mariana Karling Zuberbhler, do Centro Obstétrico do hospital de Alvorada Acad enf.IPA. Pamela Severo: “Qual a melhor forma de prestar um bom acolhimento e classificação de risco se- gundo sua percepção”? Enfª:Mariana Karling Zuberbhler: “Para poder prestar um bom acolhimento eu acho necessário parar para ouvir a quei- xa da paciente, isso que é acolher, atentar para o que a pessoa está falando e considerar aquilo que ela fala, Por isso que acolhimento é bem subjetivo, temos que considerar que mui- tas vezes a paciente refere estar com uma dor que agente percebe que não é tão forte, mas para ela aquela dor é 10, é forte, então sempre devemos atentar para essas questões.”. “-O acolhimento é sempre considerar a queixa da paciente, acolher aquilo que ela fala e dar atenção para o que ela está referindo, isso que vem a ser acolhimento mais humanizado, agente poder ver as características individuais de cada uma e dar a devida atenção para aquela.” Acad. Enf. IPA. Pamela Severo: “O que vem a ser o aco- lhimento humanizado segundo seu entendimento”? Enfª: Mariana Karling Zuberbhler: ”No hospital de alvora- da” Foto: arquivo pessoal 13