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Jogadores do Grêmio e do Inter são pegos em exames antidoping

Os anabolizantes são hormônios sintéticos que se assemelham ao hormônio testosterona. Apesar de ser um hormônio masculino, a testosterona também pode ser encontrada nas mulheres, porém em quantidade muito menor.

No organismo, o principal efeito é o aumento dos músculos e dos ossos e, por isso, esse hormônio (anabolizante) é bastante utilizado por pessoas que praticam atividade física, a fim de um melhoramento estético e muscular. Por outro lado, os anabolizantes sintéticos possuem diversos efeitos colaterais como arritmia ou infarto e devem ser ingeridos apenas em casos nos quais é necessário fazer uma reposição de hormônios, por exemplo, e sempre com acompanhamento médico.

A testosterona possui carbonila e hidroxila ligados a um núcleo básico dos esteroides. No entanto, além de arritmia e infarto, mau funcionamento dos rins e do fígado, doenças No futebol gaúcho, alguns jogadores, tanto do Grêmio quanto do Internacional, foram pegos em exames antidoping. Em 1997, Anderson, volante do Inter, foi flagrado com a substancia morfina. No fim, ele acabou sendo absolvido no julgamento do caso. Scheidt, zagueiro do Grêmio, em 1999, utilizou o hormônio DHEA e acabou sendo suspenso por 120 dias.

A morfina é uma substancia produzida em laboratórios, usada para aliviar dores. Ela é uma droga perigosa, pois pode causar dependência por ter como principais efeitos a euforia e o bem-estar. Já o DHEA, é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais do corpo. Os suplementos de DHEA são produzidos a partir de soja ou inhame selvagem e geralmente são usados por pessoas que desejam aumentar o desejo sexual, criar músculos, combater os efeitos do envelhecimento e melhorar algumas condições de saúde.

Autores: Fabiane Cunha e Marina Lima,

Doping/Novembro 2016 43