Jorge Conde - Bases Programáticas da Candidatura a Presidente do IPC 1 | Page 47

científica que interesse ao profissional e à instituição , fora da instituição . Um corpo docente mais graduado é , à partida , um corpo docente mais eficiente .
5.4.3 . Progressão profissional A progressão profissional de docentes e não docentes deve ser proporcionada , tendo por base , sempre o mérito pessoal e o interesse da instituição . Na sequência de uma graduação académica superior , em área de interesse para a instituição importa premiar o profissional , pois de forma indireta , estaremos a premiar a instituição e estaremos a estimular a aplicação das competências adquiridas .
O corpo docente , tem tido oportunidades diferentes , em função da unidade orgânica onde está colocado . É necessário tratar a instituição como um todo e alterar esta política de recursos humanos , dando a todos os docentes as mesmas oportunidades , independentemente do seu posto de trabalho . Importa , pois , avaliar e proceder à abertura de concursos para a categoria superior , sempre que esteja em causa a meritocracia curricular dos potenciais candidatos à subida . Ainda que saibamos que um concurso , é uma entidade aberta e que qualquer pessoa pode concorrer e vencer , a oportunidade deve ser dada , sempre que os nossos reunirem condições para tal .
Também os não docentes o procedimento deve ser semelhante . Os serviços devem dispor de uma hierarquia clara , premiando a meritocracia e promovendo os melhores aos degraus mais altos . Quem pelo seu trabalho e pelo seu estudo , está em condições de ascender a uma posição mais relevante do ponto de vista profissional , deve ter a oportunidade de o fazer .
5.5 A internacionalização A internacionalização no IPC , do ponto de vista formal , tem sido vista exclusivamente como a rede de parceiros Erasmus e nos últimos 4 anos , como a captação ( fracassada ) de alunos internacionais . No nosso entendimento , essa é uma visão extraordinariamente redutora , que tem sido ultrapassada , pela informalidade dos contactos que os professores têm conseguido estabelecer noutros domínios , que não a mobilidade Erasmus . Abordamos neste capítulo , ideias de internacionalização , excluindo a captação de alunos internacionais , já abordada em capítulo próprio .
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