Jorge Conde - Bases Programáticas da Candidatura a Presidente do IPC 1 | Page 37

5.2.2 Escola inclusiva Não há no ensino superior português, grande preocupação em criar escolas que permitam aqueles que chegam ao ensino superior como desportistas ou como artistas, manter essa atividade. O Politécnico de Coimbra, pode e deve tornar-se uma escola inclusiva deste tipo de atividades, contribuindo assim para o aumento da sua atratividade para quem, apesar de querer cursar uma formação superior, pretende manter a sua carreira superior ou artística. Entendemos que devemos criar um plano que permita que todos aqueles que chegam como atletas ao IPC, devem ser acarinhados e orientados para a manutenção dessa prática que pode acontecer numa primeira fase integrando-os em clubes parceiros, que queiram aproveitar esse potencial. Esta estratégia, pode no médio prazo, garantir um número de praticantes que em determinadas modalidades, p ermita criar equipas próprias no IPC. Também no que às artes diz respeito, não podemos deixar de fomentar a manutenção da prática pelos nossos estudantes. Ao IPC chegarão muitos praticantes de música, de teatro e de outras artes que não sabemos manter e aproveitar. Também aqui importa dar espaço a estes estudantes para que integrem coros, tunas, grupos musicais ou teatrais. Se não tivermos a arte de perceber que o IPC só ganha em aproveitar o potencial que esta gente nos acrescenta, no mínimo devemos encaminhá-los para estruturas locais capazes de os ajudar a serem felizes, fazendo o que gostam, no tempo em que serão nossos alunos. Seja qual for a estratégia a seguir com estes estudantes (interna ou externa) importante é uma gestão do seu tempo, com horários adaptados que permita a manutenção da atividade, com o mínimo de interferência na sua vida escolar. 5.2.3 Inserção profissional e empreendedorismo Um curso superior não é um ponto de chegada, mas antes como já referimos noutro ponto, um elevador para um novo patamar da vida. É algo a que em circunstância “normais” se chega com 17 ou 18 anos e da qual se parte 3, 4 ou 5 anos depois. Se a captação de estudantes tem um papel importante na vida da instituição, se o curso, as suas circunstâncias, a sua qualidade, a sua envolvente, determinam e muito, o futuro de quem nos procura e consequentemente o futuro da nossa instituição, na realidade tudo isto está intimamente ligado à realidade que os diplomados encontrem. 37