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essa suscetibilidade é mais presente. E é, não
especificando, o porquê de uma organização
educacional federal apresentar índices tão altos
de usuários da Cannabis sativa.
Por fim, algumas entrevistas feitas utilizando
os diferentes perfis estudantis encontrados nos
estudos mais famosos do país demonstrou mais
claramente como é, na realidade, o significado
dos resultados anteriores:
“Eu dificilmente teria experimentado se não
fosse o CEFET.” (Rubens, 3° ano).
“Aí eu fumei porque eles fumavam,
né.” (Rafaela, 1° período na UFMG).
“Eu sei o mal que isso pode me fazer.” (Igor,
2° ano do CEFET, ex escola privada).
“Eu nunca usei porque é ilegal ainda.
Somente. Quando não for eu penso em
experimentar.” (Giovanna, 3³ ano do CEFET,
ex escola pública).
“Não, tá louca? Vou perder meus neurônios
todos!” (Thaynná, atualmente no cursinho mas
ex aluna da rede particular SESI de ensino).
“Acha que eu ia acreditar no exagero da
escola? Se fosse como eles diziam eu tava mal
faz tempo.” (Thiago, aluno do 1° ano da rede
Magnum).
Cdhm: saiba mais
“Não mesmo... Eu procuro seguir sem
desvios.” (Ana, 3° ano do CEFET, com
regulares aulas religiosas desde a infância).
“Acho que é a primeira coisa em que eu penso
quando vou gastar dinheiro.” (Breno,
atualmente no cursinho mas ex aluno da
escola particular Santa Maria).
Em pesquisa sobre como remediar a situação,
foi encontrado o posicionamento da
coordenadora de Pesquisas Sobre a
Adolescência, Ana Regina Noto, sobre os pais
terem o dever de prestar atenção no
comportamento dos filhos:
“- Estar atento aos limites é importante. Um
adolescente que têm saídas noturnas
frequentes e sem supervisão de adultos fica
mais vulnerável à embriaguez e assim, ao uso
de drogas, por exemplo. Ele está em fase de
formação de opinião e conhecimento da
sexualidade, e tem que saber que existem
outras formas de diversão, com menos riscos à
saúde. É o mínimo que pode ser feito.”
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