INTERPRESS (Maio, 2015) | Page 30

Interpress essa suscetibilidade é mais presente. E é, não especificando, o porquê de uma organização educacional federal apresentar índices tão altos de usuários da Cannabis sativa. Por fim, algumas entrevistas feitas utilizando os diferentes perfis estudantis encontrados nos estudos mais famosos do país demonstrou mais claramente como é, na realidade, o significado dos resultados anteriores: “Eu dificilmente teria experimentado se não fosse o CEFET.” (Rubens, 3° ano). “Aí eu fumei porque eles fumavam, né.” (Rafaela, 1° período na UFMG). “Eu sei o mal que isso pode me fazer.” (Igor, 2° ano do CEFET, ex escola privada). “Eu nunca usei porque é ilegal ainda. Somente. Quando não for eu penso em experimentar.” (Giovanna, 3³ ano do CEFET, ex escola pública). “Não, tá louca? Vou perder meus neurônios todos!” (Thaynná, atualmente no cursinho mas ex aluna da rede particular SESI de ensino). “Acha que eu ia acreditar no exagero da escola? Se fosse como eles diziam eu tava mal faz tempo.” (Thiago, aluno do 1° ano da rede Magnum). Cdhm: saiba mais “Não mesmo... Eu procuro seguir sem desvios.” (Ana, 3° ano do CEFET, com regulares aulas religiosas desde a infância). “Acho que é a primeira coisa em que eu penso quando vou gastar dinheiro.” (Breno, atualmente no cursinho mas ex aluno da escola particular Santa Maria). Em pesquisa sobre como remediar a situação, foi encontrado o posicionamento da coordenadora de Pesquisas Sobre a Adolescência, Ana Regina Noto, sobre os pais terem o dever de prestar atenção no comportamento dos filhos: “- Estar atento aos limites é importante. Um adolescente que têm saídas noturnas frequentes e sem supervisão de adultos fica mais vulnerável à embriaguez e assim, ao uso de drogas, por exemplo. Ele está em fase de formação de opinião e conhecimento da sexualidade, e tem que saber que existem outras formas de diversão, com menos riscos à saúde. É o mínimo que pode ser feito.” 30