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Urbanismo
A ocupação e o planejamento
do espaço no território cipriota
são consequências da história do
país em diversos sentidos. As
marcas
do
colonialismo
britânico,
com
escolas
construídas pelos cipriotas
gregos
–
enfatizando
a
arquitetura clássica, que se
destaca, ainda, pela realização
de apresentações teatrais e
musicais,
anfiteatros
com
arquitetura semelhante à dos
gregos e pela presença de
templos bizantinos e de
homenagem à deusa grega
Afrodite – ainda estão presentes
e os conflitos étnicos estão
simbolizados pelo monumento
do arcebispo Makarios III
(página seguinte), presidente do
Chipre entre 1960 e 1977, pelo
Monumento da Liberdade, que
CSNUH: saiba mais
representa
a
luta
da
Organização Nacional de
Combatentes
Cipriotas
(EOKA)
contra
o
colonialismo: a liberdade,
simbolizada por uma mulher,
liberta da prisão os cipriotas
gregos (veja abaixo), além do
monumento
homenageando
Ataturk, fundador da Turquia
(página seguinte). Assim como
ocorre em diversos palcos de
conflitos, o uso de espaço se
adaptou às tensões no Chipre:
as famílias migraram para os
centros urbanos, tornando o
planejamento do espaço muito
difícil, fazendo com que a
ocupação seja desordenada no
país.
sistemas,
principalmente:
echos e makam, bizantino e
turco, respectivamente, que
definem ritmos, métricas,
regras,
melodias
e
classificações melódicas e
intervalares das músicas. Os
dois sistemas usam o violino
como instrumento principal e,
no Chipre, esse instrumento é
acompanhado do alaúde para
os que sofreram influência
helênica e do oud pelos
influenciados pelos turcos. Um
dos artistas que seguiu a onda
de 1970 de fusão da música
popular cipriota com a
tradicional
foi
Michael
Violaris. >>>
Música
A música cipriota, no que diz
respeito às influências gregas e
turcas, é baseada em dois
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