INTERPRESS (Junho, 2019) | Page 13

Geralda Siqueira foi levada ao Hos- pital Colônia após engravidar em virtude de um estupro. A criança foi doada após o nas- cimento. “Após a morte da minha mãe, me arranjaram para trabalhar na casa desse se- nhor, Advogado, eu jamais esperava que isso acontecesse, eu era uma criança de 11 anos e ele já era homem tinha 53 anos, idade para ser meu pai, era forte e me agarrou por trás, né?” Ela conta que fora eletrocutada: “Me colocaram na cadeira e me deram choque, e ainda Irmã disse pra mim nunca mais voltar lá”. Quarenta anos depois, o corpo de bombei- ros promoveu o encontro entre mãe e filho. Com todos estes relatos, fica claro o porquê de compararem estes episódios com as atrocidades cometidas na segunda guerra mundial. Atualmente, os sobreviventes rece- bem indenizações do governo e são tratados de forma apropriada. Os maus-tratos deixa- ram sequelas que irão marcar a vida destas pessoas para sempre. O holocausto brasileiro nunca deverá ser esquecido para que a histó- ria não se repita de forma tão trágica e cruel. O reencontro de Geralda Si- queira com seu filho após quarenta anos. Fonte: Holo- causto Brasileiro. 13