Geralda Siqueira foi levada ao Hos-
pital Colônia após engravidar em virtude de
um estupro. A criança foi doada após o nas-
cimento. “Após a morte da minha mãe, me
arranjaram para trabalhar na casa desse se-
nhor, Advogado, eu jamais esperava que isso
acontecesse, eu era uma criança de 11 anos
e ele já era homem tinha 53 anos, idade para
ser meu pai, era forte e me agarrou por trás,
né?” Ela conta que fora eletrocutada: “Me
colocaram na cadeira e me deram choque,
e
ainda
Irmã
disse
pra
mim
nunca
mais
voltar
lá”.
Quarenta anos depois, o corpo de bombei-
ros promoveu o encontro entre mãe e filho.
Com todos estes relatos, fica claro o
porquê de compararem estes episódios com
as atrocidades cometidas na segunda guerra
mundial. Atualmente, os sobreviventes rece-
bem indenizações do governo e são tratados
de forma apropriada. Os maus-tratos deixa-
ram sequelas que irão marcar a vida destas
pessoas para sempre. O holocausto brasileiro
nunca deverá ser esquecido para que a histó-
ria não se repita de forma tão trágica e cruel.
O reencontro de Geralda Si-
queira com seu filho após
quarenta anos. Fonte: Holo-
causto Brasileiro.
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