Inominável Nº 1 | Page 17

Nº 1 - Dezembro, 2015

O melhor estaria para vir. Começaram a colocar orquestras inteiras a tocar os temas compostos às vezes por compositores famosos. Dá uma pica totalmente diferente ganhar o jogo com a secção de sopro aos berros atrás das nossas acções heróicas. Mas há lugar para tudo, até músicas mais calmas, como é o caso de Across the Bog, uma música do jogo de estratégia Rise of Nations, que soava principalmente quando um jogador estava a construir e fazer prosperar a sua nação.

Mas a música pode fazer parte integrante do jogo, no sentido de ser utilizada na própria jogabilidade, como demonstro com este vídeo do jogo Guitar Hero, com a música Godzilla dos Blue Öyster Cult (contextualizando: o objectivo é carregar em botões coloridos à medida que aparecem).

Artes Cénicas. Vou focar-me na dança, pois admito que é bastante mais fácil de arranjar exemplos. Aliás, estando apertado em termos de espaço (as senhoras editoras vão provavelmente matar-me por estar a ocupar tanta página), vou ser directo e referir como os videojogos podem ser utilizados para nos obrigar a fazer exercício e figuras parvas à frente de amigos e colegas. Observem este vídeo do jogo Just Dance, em que o objectivo é dançar consoante é mostrado pelos bonecos no ecrã. Nunca os Europe pensaram que o Final Countdown viesse a ser usado para um propósito tão... entusiasmante? Será a palavra certa?

Pintura. Esta é simples. No desenvolvimento de um videojogo são necessárias imagens conceptuais para os artistas 2D ou 3D saberem o que devem modelar. Essas imagens de conceito também acabam por ser mostradas ao público como uma forma inicial de marketing. A empresa de videojogos Blizzard Entertainment tem uma secção de arte conceptual totalmente dedicada ao universo de videojogos Warcraft. Recomendo que dêem uma vista de olhos AQUI (é preciso clicarem, desculpem lá).

Arquitectura. Aqui podiam escrever-se teses. Uma das coisas mais importantes, e às vezes injustamente ignorada, é o mundo em que os personagens se inserem. Passeia-se por um ambiente 3D e não se pensa que houve um artista que teve de desenhar aquela casa com maior ou menor detalhe. Quem diz casas, diz ruas, avenidas, monumentos, cidades inteiras! Paris na revolução francesa, por exemplo! No videojogo Assassin's Creed: Unity, que se desenrola nessa cidade e nesse período, os artistas da Ubisoft deram-se ao trabalho de modelar alguns monumentos com uma quantidade bastante impressionante de detalhe. O vídeo que se segue mostra alguns

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