EDITORIAL
por Maria Alfacinha
Treze
Sempre gostei do número treze. Não me perguntem porquê. Talvez por ser considerado um número azarento pela maior parte das pessoas e eu gostar de ser do contra, ou talvez fosse esta minha tendência para defender causas perdidas ou acarinhar os que são mal-amados. Fosse qual fosse a razão, se tinha de estabelecer um prazo seria 13 horas, 13 dias ou 13 anos. E mesmo depois de me explicarem as baixas probabilidades de o treze ser um número vencedor, continuo a apostar nele. Escusado será dizer que nunca me saiu nada. Também não preciso de dizer que não é isso que me faz desistir, pois não?
Há quem opte por ignorar o número treze, fazer de conta que não existe e saltar directamente para o catorze. Por aqui somos mesmo do contra e estávamos desejosos de que chegasse a Inominável #13, sinal de que cumprimos mais uma etapa do nosso objectivo. E tão confiantes estamos que… adivinhem lá quantos colunistas participam neste número? Ah, pois é: uma edição carregadinha de boa sorte!
Agarrem o vosso exemplar e deliciem-se com o que por aqui se escreve. Escolham um espectáculo na nossa Agenda, relembrem alguns clássicos do Cinema, deixem-se embalar para a vida toda com a Música, descubram o lado sério do nosso Rei Bacalhau, saibam o que sente um amante de Livros, vão ver os aviões na Fotografia, cruzem o Atlântico na Poesia, explorem o mundo dos Jogos, planeiem as vossas Viagens, durmam mais pela vossa Saúde, espreitem as Vidas que recomeçam noutras paragens ou as peripécias de uma Noiva e a animação que é ser Mãe e apaixonem-se com os nossos Animais. Já agora dêem as boas vindas a mais um Inominável, o Eliseu Pimenta, com a sua coluna Diversidades, que se estreia com um artigo sobre compostagem.
Esperemos que a Primavera finalmente resolva dar um ar da sua graça, e voltaremos em Junho com a força do calor... e mais novidades.
Boas leituras!