alimentados , precisa ser confiável para o fluxo ocorrer de forma produtiva , sem intervenção que gere um problema futuro ”.
Franklin também citou que os dados precisam estar muito bem integrados e a ferramenta de segurança funcionar bem e passar segurança , para que o cliente não acabe voltando para os antigos e-mails e telefonemas por se sentir mais seguro .
Aceitação
Sobre a aprovação remota João diz : “ Estamos atendendo grandes marcas e vem sendo bem positivo pela agilidade . Saímos apenas da aprovação do marketing e temos o pessoal de P & D também visualizando o arquivo , fazendo anotações e depois podemos fazer as correções e liberamos . Essa aprovação em cascata veio para ficar ”.
Visão semelhante tem Josimar Cuchi , especialista em flexografia da Clicheria Blumenau : “ Já ficou claro para o mercado , pelas várias ferramentas de aprovação remota , que ela é uma necessidade que tem que se encaixar no fluxo de aprovação . A informação tem que estar centralizada , com quem aprovou , as anotações feitas , e disponível para todos , para facilitar a execução das decisões . Mas há indústrias com alguma rejeição ainda , mas estamos trabalhando para ensinar todos a usar essas ferramentas importantes para o processo ”.
Marco Nogueira , diretor da Finepack , destaca : “ Realmente há uma resistência de alguns , mas já é a minoria . Um diferencial foi nossa ferramenta que moldou a aprovação para cada cliente , assim conseguimos uma maior aprovação . A ferramenta consegue se moldar para fluxo único de aprovação , fluxo duplo , etc ”.
Diego Mendonça , gerente operacional da unidade de Vinhedo da PMG Flexo , vê que a automação é um caminho sem volta : “ Acompanhei a dificuldade do convertedor em entender a linguagem da clicheria e também o contrário . Hoje , a automação vem para unir essas duas linguagens . Uma a que o operador está pensando e como o cliente está pensando o produto final . Muitas tarefas eram decididas pelo operador e em alguns casos não era o que o cliente queria . Isso reduziu máquina parada e perda de material também . E muitas vezes o cliente consegue acompanhar como foi desenvolvido o trabalho dele graças à automação ”.
Diego completa : “ O mercado é rápido , quem não se adequar vai acabar ficando para trás . O mercado do convertedor mudou e do consumidor também , a exigência está cada vez maior , do aspecto geral da embalagem e da rotulagem . Não cabe mais o ser subjetivo , tem que ser algo assertivo e definitivo , que todos falem a mesma língua ”.
Felipe Santana fala do resultado de implantar sistemas de automação : “ Através de um ERP e informações bem concretizadas , conseguimos montar algo que seja mais assertivo e seguro possível , desde trapping , repetição , recuo , texto , sobreposição . É possível elencar todas essas informações no workflow e fazer vários jobs sem erros . Assim , conseguimos minimizar erros e tivemos uma experiência de tecnologia de automação muito positiva ”.
O executivo da StudioLaser reforça que a aceitação do operador é um desafio : “ Antes as ordens eram feitas na caneta , era até difícil de entender . Quebrar este paradigma é muito difícil , essa barreira do operador com a tecnologia . Mas depois de um tempo de implementação , você percebe que era isso que você precisava e não consegue mais tirar . E a redução de gastos vai acontecendo com o tempo , com a redução de erros conseguimos pagar os softwares que investimos ”.
Josimar também fala que a redução de erros é bem perceptível . “ Cada trabalho é único e cada design é único , então sempre haverá alguma dificuldade . Mas sempre buscamos a redução de erros e o retorno é produtividade dos operadores , que melhora ano a ano . E qualquer automação que você aplica já há uma melhora significativa . Cada erro que vira automação a melhora é instantânea ”.
Fabiano completa : “ Automação não é algo estático . É algo vivo dentro da empresa , sempre temos algo para melhorar o processo e evitar erro . Quando ela entra não tem fim , ela vai sempre sendo melhorada ”. Franklin também diz que muitos erros já são vistos na entrada de dados , para evitar o erro no final do processo .
Relação com o convertedor
Josimar fala desta nova relação : “ Todos conseguem acompanhar as etapas produtivas e , em automação , o que está no seu ERP é o que tem que estar em seus arquivos , garantindo a repetibilidade daquilo que foi feito . A automação precisa gerir e acessar rápido as informações , e garantir a consistência e segurança ao convertedor . O grande benefício é esse : o convertedor ter acesso à informação de forma consistente , com todas as suas especificações técnicas ”.
João concorda : “ Toda a cadeia produtiva que chega até o convertedor precisa de boa inserção de dados , para que na automação gere dados para cada cliente , com suas características e necessidades . Assim o convertedor tem o controle ponta a ponta do que ele vai colocar na impressora para produzir . A base de dados precisa ser muito bem orquestrada , preparando uma arquitetura de como vai funcionar perante os convertedores e agências . Isso precisa ser muito bem desenhado desde o início ”.
Marco Nogueira fala de um exemplo simples , mas que todos já passaram : “ Quando você tem um ERP , você imprime uma ordem de serviço . E em alguns casos mudou uma informação no processo , mas a ordem de serviço continua com a informação antiga . Com o sistema de automação isso muda , pois ele está constantemente alimentado , não tendo esse perigo de mudar e a ordem
Inforflexo · Set / Out de 2021 35