Inforflexo 174 | Página 22

Esse modelo online de negócio tem crescimento forte e rápido , e é preciso ter estrutura adequada para suportar . É muito além de fazer uma página online : são investimentos corretos e ferramentas para receber os dados online e ter o humano cuidando desse fluxo de trabalho , verificando onde é preciso fazer mudanças .
A América Latina ainda está atrás das nações desenvolvidas no uso de internet , mas isso vem mudando rapidamente . Até porque 90,9 % da população da América Latina tem entre 0 e 59 anos , ou seja , público consumidor do online em evolução , e o acesso à internet segue em expansão . A compra online não deve estar só no pensamento do varejo , as compras industriais também passarão por uma transformação com o online .
Um forte modelo digital de negócio precisa de sólida infraestrutura . É ter um fluxo de trabalho focado no online , profissionais treinados e capacitados para atender as demandas e tomar decisões rápidas e corretas .
Soluções mais práticas e acessíveis para a introdução da tecnologia RFID em etiquetas e rótulos
Sandro Cardoch , Gerente de Desenvolvimento de Produtos RFID - SMAG GRAPHIQUE , falou de “ Soluções mais práticas e acessíveis para a introdução da tecnologia RFID em etiquetas e rótulos ”. Ele ressaltou que a indústria 5.0 marca a expansão da interação humana e a força da personalização . A interação e o fluxo de informações entre produtos , consumidores e sistema de automação tecnológicos aumenta , dando relevância aos produtos identificados de forma única .
Assim , teremos homem e máquina trabalhando juntos . A tecnologia RFID embutida nos rótulos e etiquetas faz com que a revolução digital conecte os produtos para processos totalmente digitais . A inteligência artificial , nesta nova revolução industrial , interage e se integra com o ser humano , construindo uma inteligência de próximo nível recebendo o feedback do ser humano com o suporte tecnológico .
A identificação digital única pode ser acompanhada do RFID nos rótulos e etiquetas , criando produtos que podem ser personalizados no mais alto nível , com identificação digital única , a qual acaba compartilhando informações de forma involuntária , empoderando a comunicação entre cliente , dono de marca e produção industrial .
A ideia é que , ao agregar RFID em um rótulo ou produto , seja um cosmético , farmacêutico , bebida ou outro , ele passe a ter um tipo de controle . Então a presença do RFID permitirá esta identificação única para rastrear o produto , checar comportamento no mercado , como é fabricado e consumido . Toda essa conexão é alimentada automaticamente , em um sistema digital sem emendas .
E quais os benefícios ? Atualizações automáticas , feedback no sistema para entender facilmente como o inventário muda , como está sendo consumido , para onde o produto foi no mercado , os níveis do estoque , prevendo precisamente o estoque à medida em que o produto for consumido . Não precisa esperar para fazer contagem manual e depois colocar no sistema , tudo é automaticamente atualizado .
Indo à indústria flexográfica , a ideia é aproveitar os equipamentos já existentes . Antes , converter uma etiqueta para RFID era um processo difícil . Então , a ideia não é mudar a produção de etiquetas , e só o elemento que fornece a conectividade digital com o mundo . É inserir a possibilidade no processo de fabricação com o mínimo de intervenção .
Sandro Cardoch mostrou um processo de seis passos . O processo será feito em uma etiqueta ou rótulo acabado , um rolo normal , pré-cortado . Sem o RFID , o rótulo será aplicado ao produto final . Então vamos usar a mesma etiqueta :
1 - Pega a etiqueta acabada e faz a liberação do acabamento para inserir a tag RFID , novamente ressaltando que não é necessário fazer nenhum processo diferenciado na impressão .
2 - Inserir precisamente a tag RFID dentro da etiqueta . Não será mudado o formato ou tamanho , controla-se a precisão para ficar invisível em um local específico da etiqueta impressa . Ou , dependendo do caso , deixar visível para que o cliente saiba que tem inteligência na etiqueta .
3 - Com a tag colocada com alta precisão , a etiqueta vai para a relaminação no revestimento da etiqueta , o que dará visibilidade ou ocultação da tag RFID .
4 - Hora do controle de qualidade e inspeção para chegar a 99 % de sucesso , conferindo se inserção e tag estão funcionais ou fora dos parâmetros , retirando as com defeito .
5 - Parear e codificar no campo de memória da inlay RFID . É feita a configuração de três leitores . Assim , a informação digital passa a fazer parte da tag para que depois exista a transferência de dados . O RFID terá identidade única , totalmente rastreável .
6 - Finalmente , faz a verificação do dado para saber se aquilo que está impresso e codificado na etiqueta é o mesmo . Ao ser aprovada , a etiqueta vai ao cliente e depois chega no consumidor final , coletando os dados necessários neste processo .
22
Set / Out de 2021 · Inforflexo