O que aprendemos?
- a origem dos legumes que consomem (um dos alunos desconhecia a origem do pimento que a mãe colocava na comida, outros nunca tinham visto ou provado framboesas, ignorando até a existência da planta – discentes com cerca de 13, 14 anos);
- como produzir legumes em casa em espaço reduzido e assegurar a sua manutenção de forma biológica (por exemplo, o chá de alho dá “mau hálito” às plantas afastando insetos indesejáveis);
- estímulo da curiosidade dos alunos e da sua necessidade de investigação;
- a utilidade prática de algumas das matérias lecionadas na sala de aula (interpretação e impacto do pH - CN; utilização da língua inglesa para descrever o que se faz na horta, agilizando o raciocínio e melhorando a articulação; LP - estímulo da escrita – versos dos legumes; soletração de palavras por parte de alunos que não dominam a leitura; enquanto trabalham na horta; Mat. - orçamentação, cálculo da área a utilizar, do total de vegetais a adquirir para essa área, agilidade mental; etc.)
- autonomia pessoal para realizar tarefas quotidianas cujo impacto se reflete na comunidade;
- interação pacífica com os pares;
- reconhecimento de que o esforço e empenho podem resultar no desenvolvimento de um projeto com importância reconhecida na escola, o que mobilizou, também, um incremento na sua auto-estima;
- a funcionalidade social dos conhecimentos adquiridos na escola (por exemplo, no caso dos alunos CEI que tinham aprendido na sala de aula o valor do dinheiro, a fazer contas com este, e que tiveram que aplicar essa experiência aquando da venda de produtos relacionados com a horta, praticando a noção do valor monetário, troco, etc. Outro exemplo é o de uma aluna CEI que contava até 30 saltando números e, quando foi incumbida da rega passou a contar até cem sem omitir nenhum).