Não sei “ falar ” de |
“ ecos inflamados ” de |
assiste na imortalização do |
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mim , de ti - MULHER - |
egocentrismos malfadados . |
melhor de si . |
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senão desta forma |
Não edifica relações comodistas , |
MULHER , uma perfeita |
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nem tão pouco aceita entrega |
imperfeição na procura |
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MULHER , entidade poderosa e |
sem amor e não vive venerando |
incessante do seu caminho , |
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de uma garra infinita , segura de |
o que não lhe oferta furor . Preza |
curandeira das suas feridas nas |
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si num enlace perfeito que |
a sua liberdade , rompe as |
estrofes suicidas de amor , de |
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galopa pelos trilhos inóspitos e |
algemas e toma – segura de si - |
tristeza e de alegrias esvoaçantes |
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vazios que só os seus olhos |
decisões pois as suas certezas – |
na aragem da vida . Munida de |
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conseguem ver . Com toda a |
mesmo que por vezes incertas – |
uma alma cicatrizada , inundada |
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minuciosidade , é esculpida a |
são a ponte e o mapa de chegada |
na tristeza desconcertante da |
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rigor por um pincel colorido que |
à sua fonte . Uma MULHER |
lembrança de um passado , |
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salpica – por onde passa – a |
recusa-se a ser personagem de |
muitas das vezes , apresenta-se |
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avenida atribulada . |
uma novela que não seja a sua , |
como uma guerreira fustigada e |
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Vagueia sob os olhares |
as escolhas são DELA e na sua |
vencida , mas triunfante do seu |
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envergonhados que , sem |
independência vive desprovida |
aprendizado : uma perfeita exímia |
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sucesso , tentam resgatar o brilho |
de amarras …. MULHER , uma |
gladiadora de guerrilhas . No |
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da sua fortaleza . É desigual na |
ciência , uma matemática |
trilho traçado , mergulha em |
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igualdade alheia , munida de uma |
filosófica desnutrida de |
precipícios , cose os remendos da |
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verticalidade vincada e é , sem |
problemas . |
alma rasgada e ainda assim , |
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dúvida , uma exímia dançarina |
E quando ama ? Quando ama … |
reescreve uma nova estória |
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dos dias negrejantes . |
entrega-se na ambiguidade da |
assoberbada em emoções |
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Chora sem disfarçar , reencontra- |
sua essência , na clemência |
desarticuladas . Quantas vezes , |
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se no seu caminho , nas grávidas |
amolecida e desnutrida do que |
ELA , veste a armadura da solidão , |
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alvoradas sem fim e passo a |
sente em surdina . Sente a |
renuncia-se ao amor e à paixão |
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passo marca a calçada da rua |
inflamação do amor , do afeto |
avassaladora ? E … entende que |
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enquanto aguarda o passar da |
que lhe afaga os sulcos da |
nada foi em vão , o que aprendeu , |
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tempestade inóspita . Não teima |
melancolia e … não desiste da |
o que viveu – porque – o que |
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o cansaço que a assoberba e sem |
procura do antídoto da sua cura . |
importa é onde chega – erguida |
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pejo segue , porque sabe que |
Não teme e arrisca , uma , duas , |
da dor - e ainda assim , munida de |
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existe sempre uma nova |
milésimas vezes enquanto |
uma pesada bagagem . |
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montanha onde , aí , terá de |
acreditar e entrega-se sem pudor |
EU , TU … MULHER , enquanto o |
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perder no seu ganho |
com toda a bravura que lhe |
tempo entender aprendemos a |
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conquistado ; jogando à sarjeta |
saborear cada compasso da |