Então professor, convide a comunidade escolar para participar dessa discussão
e todos que queiram saber mais sobre o tema Gênero para contribuir com a
continuidade e expansão desta reflexão trazendo ideias, nomes de filmes,
documentários, palestras, atividades, vivências, experiências, histórias e
memórias, essas práticas ajudam a melhorar nosso mundo, tornando-o mais
acessível e igualitário para todos! Venham para a escola, tragam suas sugestões
o espaço está aberto para todas e todos!!!
Relatos reais de professores
1) A professora lembra o caso de um aluno de 3 anos que, ao chegar à escola,
ia direto brincar com bonecas, mas sempre era repreendido pela avó, que o
trazia.
“De tanto ela dizer: ‘Não vai para o canto da boneca, porque é brinquedo de
menina’, ele acabou indo para outro. Aquilo foi me incomodando. Coitado”, conta
sobre o menino que também falava em “cor de menino” e “cor de menina”, cuja
mãe fazia questão de deixar claro nas reuniões que seu filho não gostava de
bonecas.
2) A história dela perpassa toda a aula, marcada pelo diálogo aberto. Quando
um dos grupos escolhe a palavra gênero, por exemplo, discutem se ele é definido
no nascimento da pessoa ou por suas escolhas. Os alunos dizem que alguém
nasce de um gênero, mas pode desejar ser de outro. A professora confirma que
o sexo é biológico, e o gênero, não, está ligado à identidade. É comum os
estudantes fazerem muitas perguntas sobre sexualidade para Marina e ela
sempre responde. "É mais fácil falar essas coisas para ela", admite uma aluna
de 15 anos. Temas como doenças sexualmente transmissíveis e gravidez vão
sendo introduzidos pela docente e debatidos abertamente pelos adolescentes.
(Aulas práticas sobre diversidade e respeito-Revista Nova Escola-Maio/2012).
3) “A partir desse momento, foi feito um grande esforço de criação e
sistematização de uma proposta metodológica que conseguisse, por assim
dizer, democratizar o acesso dos alunos, de TODOS os alunos, aos processos
de aprendizagem com êxito. Foram muitas as mudanças e os avanços
construídos pelos educadores da área. Com muitos erros e acertos, ajustes e
reajustes, foi possível constituir e aplicar uma proposta metodológica que
transformasse a chamada Educação Física tradicional em uma nova Educação
Física escolar. Diga-se em tempo: o que norteou essa busca foi justamente a
garantia de acesso à aprendizagem da dimensão corporal dos conteúdos da