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entusiasta da matemática. Explicou que aos 9 anos apercebeu-se das contradições entre a ciência e a religião, pois na escola aprendia sobre a formação do universo depois do Big Bang e na Igreja que o mundo tinha sido criado em dias por um Deus. Isto levou-o a falar sobre as suas próprias crenças – “Sou um trabalho em progresso, sou feliz ao dizer que estou confuso. Estou no meio entre agnóstico e ateu”. Acrescentou ainda que lhe era difícil pensar que não existia nada e que continuaria a procurar.

O autor não esperava que o livro O Código Da Vinci tivesse o sucesso que teve, nem que iria originar tamanha controvérsia. Contou que um padre de Boston, ao encontrá-lo na rua, lhe tinha dito que detestava o livro, mas que estava muito agradecido pela obra porque ela tinha levado um grupo de 400 pessoas a um debate sobre a Bíblia e as perguntas que O Código Da Vinci levantava, em vez das habituais 8 pessoas que apareciam nestas sessões.