num mundo que não compreende – o da Arte Moderno/Contemporânea – e envolvido com novas questões, como “De onde vimos?” e “Para onde vamos?”.
A GUTE esteve presente na sessão.
Esta foi uma sessão muito informal em que o escritor ficou maravilhado com a sala. Recebeu várias ovações, mas isso não fez com que deixasse de tratar o público como se fosse um grupo de velhos conhecidos.
Dan Brown explicou porque se tornou escritor - "A minha mãe escrevia o que eu lhe ditava e foi assim que escrevi o meu primeiro livro. Um thriller, claro" e mostrou ao público este seu primeiro livro, agora com 50 anos.
O escritor falou sobre a sua mãe, uma pessoa cristã muito religiosa, e sobre o seu pai, um entusiasta da matemática. Explicou que aos 9 anos apercebeu-se das contradições entre a ciência e a religião, pois na escola aprendia sobre a formação do universo depois do Big Bang e na Igreja que o mundo tinha sido criado em dias por um Deus. Isto levou-o a falar sobre as suas próprias crenças – “Sou um trabalho em progresso, sou feliz ao dizer que estou confuso. Estou no meio entre agnóstico e ateu”. Acrescentou ainda que lhe era difícil pensar que não existia nada e que continuaria a procurar.