Além do clássico Os Sertões de Euclides da Cunha, o período influenciou diversas obras de literatura. Mario Vargas Llosa escreveu A Guerra no Fim do Mundo, um dos livros mais importantes do peruano, é um épico latino americano em que reconta tal evento. Para escrever a obra Llosa realizou uma pesquisa intensa, inspirado pela literatura de Cunha, adentrou em arquivos históricos no Rio de Janeiro e em Salvador, viajou pelo sertão da Bahia e de Sergipe e criou um a obra que, hoje, é reconhecida como o seu tour de force. "Peregrinei por todas as vilas onde, segundo a lenda, o Conselheiro pregou", escreve ele, "e nelas ouvi os moradores discutindo ardorosamente sobre Canudos, como se os canhões ainda trovejassem no reduto rebelde e o Apocalipse pudesse acontecer a qualquer momento naqueles desertos salpicados de árvores sem folhas, cheias de espinhos". Em A guerra do fim do mundo, o autor dá uma nova dimensão à figura de Antônio Conselheiro, esse homem de túnica roxa e olhos que "flamejavam com um fogo perpétuo", capaz de levar uma multidão de fiéis até os limites da loucura e, finalmente, à morte.
Em 2013 a graduando de pedagogia Eveli Rayane Ramos cria o jogo Canudos, ela tinha como o objetivo criar um material que colaborasse com o ensino didático pedagógico nas escolas e com os estudos sobre educação contextualizada com o semiárido, propagando, ao mesmo tempo, a história da guerra. Em resumo, o desafio do jogador é encontrar Conselheiro e depois executar a missão das Madeiras, material principal no contexto do período encomendado em Juazeiro para a construção de uma Igreja.