Tenentismo
O tenentismo, em todos seus episódios não possuiu a característica do messianismo, sendo exclusivamente de reivindicação e protesto contra a política da época. De um modo geral, o movimento “desemprenhou relevante papel nas primeiras décadas do séc. XX, mais precisamente a partir dos anos 20 do referido século”, como aponta Souza (2010). Os protestos eram contra a: política dos governadores, do coronelismo, pediam o voto secreto, maior estrutura e promoção dentro do exército, e exigiram um ensino público. Muitas desses pedidos foram atendidos na Era Vargas. Assim, pode-se considerar o tenentismo como “o principal e mais eficiente contestador da ordem imposta pelos oligarcas da República Velha”, como se refere Souza (2010).
Esse movimento percorreu principalmente toda a década de 20, mas não foi continuo, ou seja, teve inúmeros episódios. Tais como: a “revolta dos 18 do Forte” (1922), a “Comuna de Manaus” (1924), a “Revolução de 1924” e a mais marcante a “Coluna Prestes” (1925-1927).