Tchaka, ao Centro, com todos os patrocinadores da "Parada LGBT de SP" (@geraldopost)
Parada do orgulho
LGBT ce São Paulo, acontece domingo (23) e traz como tema os "50 anos de Stonewall", revolução que aconteceu em 1969 em Nova York.
No dia 28 de junho de 1969, a polícia invadiu o bar Stonewall Inn, no bairro Greenvich Village, em Nova York, frequentado por LGBTs, os policiais fizeram uma abordagem violenta logo rebatida pelos frequentadores.
A militância LGBT, nos Estados Unidos, já existia, porém, no dia 28 de junho de 1969, a união deste público marginalizado causou a revolução que é lembrada até hoje. E o tema caiu como uma luva: "Justamente, por a
A
23ª PARADA
DO ORGULHO LGBT REMEMORA Stonewall
gente estar trazendo a história, para mostrar como foi que começou, que a gente sempre enfrentou repressão, sempre teve o risco do retrocesso...", disse Claudia que foi questionada sobre fazer uma Parada LGBT com um Governo federal homofóbico.
"Tem um agravante para ele [Jair Bolsonaro]: quem saiu do armário não vai voltar mais, quem saiu da senzala não vai voltar mais, quem saiu da cozinha não vai voltar mais", completou a presidente APOGLBT, ONG que organiza o evento em São Paulo. Ovacionada pelos presentes, incluindo o prefeito da Cidade de São Paulo Bruno Covas, e representantes das empresas que patrocinam a "Parada LGBT".
"A gente tenta dentro do possível em não prejudicar a cidade, embora o evento tem a função de chamar a a atenção. Quando você tem um evento para chamar a
atenção, você causa um certo tumultinho", disse ao ser questionada sobre o evento ser realizado na Avenida Paulista e horário que é realizado.
"Quanto mais a gente fala sobre o tema, quanto mais a gente visibiliza o tema, mais a gente vai diminuir o preconceito que existe na cidade de São Paulo e no nosso país", disse Berenice Maria Giannella, secretária dos Direitos Humanos
, da Prefeitura de São Paulo. A prefeitura entra com uma verba de aproximadamente R$ 1,8 milhão (trios elétrciso, guardas para seguranças, estruturas).
Serão 19 trios elétricos, e a "atração principal é o público que vai, que enche e faz a Parada ser a maior do mundo", disse a presidente da APOGLBT.
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