Diversidade Sexual
O conceito de diversidade sexual é entendido, em sua total complexidade, dependendo do nível de liberdade sexual vivenciado em cada país do globo, de vários jeitos. De modo geral, podemos defini-lo como o conjunto de formas que a sexualidade humana assume, como o gênero, o sexo e a orientação sexual.
O gênero se refere a uma questão social, ou seja, é construído a partir das experiências que cada um viveu ao longo da vida, as quais influenciam diretamente na construção do modo de pensar e, consequentemente, nas escolhas sexuais ou do indivíduo.
Já o sexo determina os órgãos sexuais tanto dos homens quanto das mulheres, não determinando a orientação sexual das pessoas.
Entende-se por orientação sexual as questões não só sexuais, mas também sentimentais dos indivíduos. Em outras palavras, ela se desenvolve pelo modo como cada ser humano interage com o outro atrativamente. É a partir desse conceito que introduzimos a heterossexualidade e a homossexualidade, termos utilizados para demonstrar quando o sujeito se sente atraído por outros do sexo oposto e/ou do mesmo sexo, respectivamente. Homens com orientação homossexual são denominados gays, e as mulheres, lésbicas. Há ainda os assexuados (definidos como pessoas que não sentem atração sexual por ninguém e nem vontade de fazer sexo), cisgêneros (pessoas que se identificam com o gênero designado a ela no nascimento), bissexuais (aqueles que sentem atração por ambos os sexos), intersexuais (aqueles que nasceram com genitália ambígua, antigamente chamados de hermafroditas), crossdressers (pessoas que usam roupas associadas ao gênero oposto), drag queens e drag kings (artistas performáticos que se vestem com roupas femininas ou masculinas independente do gênero, nesta ordem), pansexuais (os que sentem atração sexual por pessoas, independente do gênero), transgêneros ou transexuais (pessoas que não se identificam com o gênero a elas estabelecido no nascimento) e NBs (pessoas não binárias, que não se identificam com o gênero masculino nem feminino).