Fora do Padrão | Page 15

Intensificação da seca no nordeste brasileiro; Secas na região da Indonésia, Índia e costa leste da Austrália. Entre outras.

Já no Brasil, na Região Norte, ocorre a redução das chuvas nas porções leste e norte da Floresta Amazônica, provocando algumas estiagens cíclicas para a região da floresta e aumento de problemas com as queimadas. O Centro-Oeste tem aumento das chuvas durante o verão e, assim como no Sudeste, elevação intensiva das temperaturas na segunda metade do ano, quando já faz muito calor. A Região Nordeste passa a viver crises dramáticas relativas à escassez hídrica. No Sul, há manifestação de chuvas torrenciais, muito acima das médias históricas para a região, além da intensificação das temperaturas.

Além de consequências climáticas, também temos consequências econômicas. O Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em 23/12/15 pelo Banco Central, o El Niño gera seca ou excesso de chuva nos trópicos e zonas subtropicais. Causando “alterações no padrão de chuva das distintas regiões, exercendo impacto sobre a inflação, seja pelo aumento de custos na produção de alimentos, seja pela redução nas tarifas de energia elétrica em cenário de aumento do nível dos reservatórios”,

Ainda de acordo com o relatório, o impacto do El Niño nos alimentos in natura deverá ser mais acentuado no início de 2016. O Banco Central estima que esses alimentos tenham um aumento logo no primeiro trimestre de 2016, recuando até o final do ano. Sem contar no aumento das tarifas de energia.

Pode soar como exagero, mas é o que a ciência antecipa. No entanto, sabemos hoje muito mais sobre o que é o El Niño e o que ele pode causar. Estudos que surgiram na última década passaram a associar o aquecimento global radical pelo qual a Terra tem passado no último século, em consequência direta da queima de combustíveis fósseis como o petróleo, com o crescimento da força do El Niño. Ou seja, são os gases de efeito estufa emitidos pelos humanos que podem estar alimentando a anomalia.

exercendo impacto sobre a inflação, seja pelo aumento de custos na produção de alimentos, seja pela redução nas tarifas de energia elétrica em cenário de aumento do nível dos reservatórios”,

Ainda de acordo com o relatório, o impacto do El Niño nos alimentos in natura deverá ser mais acentuado no início de 2016. O Banco Central estima que esses alimentos tenham um aumento logo no primeiro trimestre de 2016, recuando até o final do ano.

Pode soar como exagero, mas é o que a ciência antecipa. No entanto, sabemos hoje muito mais sobre o que é o El Niño e o que ele pode causar. Estudos que surgiram na última década passaram a associar o aquecimento global radical pelo qual a Terra tem passado no último século, em consequência direta da queima de combustíveis fósseis como o petróleo, com o crescimento da força do El Niño. Ou seja, são os gases de efeito estufa emitidos pelos humanos que podem estar alimentando a anomalia.