MADRE , ÚTERO 2 . Lugar onde alguma coisa nasce ou se gera . 3 . Fonte , manancial . 4 . Nascente de água . = FONTE , MÃE-D ' ÁGUA 5 . Igreja principal da localidade . 6 . Forma usada para fazer cópias ou reproduções . 7 . Placa original para reprodução fotográfica ou tipográfica . =
CLICHÉ 8 . [ Tipografia ] Molde para fundir caracteres tipográficos . 9 . Gravação original de sons , imagens ou dados , de que pode ser feita a reprodução de cópias . = MÁSTER 10 . Registo público do que é colectável . 11 . [ Matemática ] Conjunto rectangular de números ou elementos ordenados que resultam de operações entre as linhas e as colunas e serve para resolver problemas matemáticos de forma padronizada .
12 . Conjunto organizado de elementos ou de informações , com linhas e colunas , usado geralmente para resolver problemas de forma padronizada ( ex .: matriz de referência para avaliação ).
13 . Que é o primeiro ou o mais importante . = PRIMORDIAL ,
PRINCIPAL 14 . Que dá origem a alguma coisa . 15 . Relativo à sede de uma entidade ou organização .= MATRICIAL 16 . matriz predial - Registo público das propriedades com as respectivas avaliações . " matriz ", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [ em linha ],
2008-2021 , https :// dicionario . priberam . org / matriz [ consultado em 31-10-2021 ].
O discreto génio , que é a Ana Cristina Marques , e eu , tínhamos fundado uma editora informal , seja lá isso o que for , que se chamava ( e chama ) " sistema delirante ". Viemos criando diversos projectos , um blogue satírico , um fãzine de banda desenhada , livros com que angariávamos dinheiro para causas . Ficaram saudosamente pelo caminho , mas muito nos divertíamos durante o processo . A nossa pergunta , agora , era : como parir uma revista literária , à imagem da matriz que tínhamos em mente , que pudesse chegar gratuitamente aos leitores , numa comunidade invisível e anticapitalista ? De qualidade , mas gratuita ? Em que colaborassem os melhores , mas gratuita ? A resposta : digitalmente . Com todas as características de uma revista em papel , que , de algum modo se folheasse , mas no écran . ( Depois esticámos a corda , procurando que cada número tivesse também uma irmã em papel , e aí caímos em inesperadas dificuldades ). mas prometem-me a possibilidade de uma colaboração noutra altura . Há os que declinam simpaticamente . Nunca guardo ressentimentos . Não seria justo e não tenho tempo . Preocupa-me apenas que a revista esteja à altura dos que aceitam e se dão . Eles são a Fluir .
Desta vez , a capa é da autoria da Ana Cristina Marques . A própria . A alma gráfica , artística e estética ( e informática ) deste projecto , a designer que ao princípio referia modestamente o seu extraordinário e infatigável trabalho na Fluir por " a paginação ", a minha cúmplice companheira em tudo o que o " sistema delirante " veio criando e publicando , é a capista da n ° 8 . Como sempre , no momento em que escrevo este editorial , ainda nada vi . Não preciso . É maravilhosa .
A Fluir 7 foi elogiada como ultrapassando todas as expectativas . Fiquei feliz e preocupado . Acabarmos em grande ? Conseguirmos ir além ? Tenho a certeza de que a número 8 vai agradar . Os autores que vou descobrindo , e perseguindo , e namorando , são sempre de uma receptividade que só fala bem deles . Vão sendo cuidadosamente escolhidos , ao longe : nunca estive ao pé da maioria ; alguns não têm disponibilidade imediata ,
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