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Perfil Falasporte! Dezembro 2016 Vitória nas Olimpíadas de 2008. Foto: Cézaro De Luca  a partida por 3x2. “Foi muito sofrido perder em 2004. O famoso 24 a 19. O processo de superação foi muito difícil, mas acho que a gente tem que merecer ser campeã olímpica. E eu acho que, naquele ano, faltou alguma coisa.” Walewska conta que aquele ainda não era o momento do título olímpico chegar. Por mais que ela estivesse focada na conquista inédita, faltava algo que unisse o time e que fizesse as meninas alcançarem o mesmo patamar. Já em 2008, a situação era completamente diferente. Eram 12 jogadoras unidas, dispostas e focadas a conquistar o ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim. As mais experientes do time, Walewska e a capitã Fofão, tiveram papel fundamental na união e trabalho em equipe do time. “Eu falo que nós vamos enchendo o copinho com conta gotas, né? Cada uma vai lá e coloca um pouquinho. A contribuição tem que ser de todo mundo. Eu e a Fofão, na época, conseguimos fazer com que o grupo entendesse que o caminho era aquele e não tinha outro.” Na final, o Brasil venceu os EUA por 3x1 e enterrou o estigma negativo que haviam adquirido em 2004. A conquista da medalha olímpica foi sem dúvidas um dos momentos que mais coroou a carreira de Walewska. Porém, ela conta que o significado desse feito vai muito além do que apenas um objeto. “Eu posso estar falando uma besteira, mas a medalha é muito simbólica, porque só você sabe o caminho que percorreu para  receber aquela medalha.“ O processo de preparação física e técnica, o período longe da família e as renúncias feitas ao longo da história no vôlei foram muito mais significativos  7