Ingreja antiga na
‘’ruinha‘’, um dos pontos
de pernoite na travessia
pelo sudeste do Brasil.
Para atenuar a carga da mochila, ainda há a
opção de pousar na casa dos chamados patizeiros –
os poucos moradores tradicionais que
permaneceram na região. Lá, além da possibilidade
de se hospedar em quartos com algum conforto
(dentro dos padrões da região, naturalmente) ou
em campings nos quintais das casas, é possível
provar de farta e saborosa comida regional e se
deleitar com as histórias dos antigos moradores
sobre a vida em local tão isolado.
Para os mais experientes em trilhas em
terrenos muito acidentados, há duas atrações que
merecem destaque na travessia – a subida do Morro
da Lapinha, também conhecido como Morro do
Castelo, que conta com o mirante mais belo de toda
a travessia, cujo acesso se dá por uma trilha muito
íngreme, com trechos de “escalaminhada” e
passagem de uma bela gruta, e o chamado
“Cachoeirão por baixo”, um cânion com mata
atlântica densa, com grande densidade de palmito
juçara, e belíssimas cachoeiras, acessado pelo leito
pedregoso do rio.
O Parque Nacional da Chapada Diamantina
e a Travessia do Pati, assim, são destinos
obrigatórios para todos que buscam grandes
aventuras em ambiente natural ou ainda que
desejem conhecer algumas das mais belas
paisagens brasileiras.
Poço de banho no
"Cachoeirão por baixo"
E x p l o r a W e b M a g a z i n e 11