Biólogo localizando uma família de micos-leões-da-cara-dourada recém solta em uma mata no sul da Bahia. Abaixo, recinto no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro para avaliar o estado de saúde dos micosleões baianos capturados antes de serem translocados para Bahia
Foto: Instituto Pri-Matas uma terceira forma de vida, diferente de ambas as espécies, mas que não tem um padrão de nenhuma das duas espécies, que podem, inclusive, ser mais invasora e se dispersar mais rapidamente na área do mico-leão-dourado( uma verdadeira praga). Existem apenas 2mil destes primatas dourados pulando livres em poucas e minúsculas florestas no Rio de Janeiro. Agora imagine se as fêmeas de micos-leões-dourados começarem a criar filhotes que não são de espécie nenhuma: em poucas gerações, os micos-leões-dourados poderiam estar extintos na natureza.
Todos que se preocupam com a conservação da natureza e especialmente de micos-leões lidam novamente com um desafio que necessita ação imediata. A retirada da população de micos-leões baianos exóticos invasores no Rio de Janeiro é fundamental para conservação dos micos-leões cariocas. E é aí que entra, novamente, uma iniciativa inédita para resolver a questão.
Através de acordo entre ICMBio, Governo do Estado do Rio de Janeiro e o hoje extinto Comitê Internacional para o Manejo e Conservação de Leontopithecus, o Instituto Pri-Matas para a Conservação da Biodiversidade em parceria com diversas instituições, está capturando os micosleões- da- cara- dourada exóticos invasores,
Foto: Cecília Kierulff / Instituto Pri-Matas
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