Explora Web Magazine Ano II Volume IV | 页面 26

Vista da área de floresta em contato com a zona urbana de Niterói, onde estão os micosleões baianos exóticos invasores
Foto: Paula Procópio / Instituto Pri-Matas nativos que sobrevivem em florestas a poucos quilômetros de distância.
Este encontro, obviamente, traria prejuízos imediatos à sobrevivência dos micos-leões cariocas. Biólogos acreditam que os micos-leões baianos que estão no RJ vão competir pois se alimentam dos mesmos tipos de frutos, presas e abrigos noturnos que os micos-leões-dourados; ambas as espécies são praticamente iguais nesse sentido. Assim, os micos-leões baianos reduziriam a disponibilidade destes recursos essenciais para a sobrevivência dos micos-leões cariocas, levando a redução de sua
população. Por serem oriundos de outra região, os micos-leões baianos podem também ser portadores de agentes causadores de doenças para o homem e outros primatas. Por isso, não devem entrar em contato com micos-leões-dourados e nem com seres humanos: herpes, raiva e tuberculose são exemplos de doenças que podem ser transmitidas por e para eles.
Além disso, micos-leões baianos e cariocas podem reproduzir dando origem a híbridos. Ou seja: os filhotes de cruzamento entre caras-dourada e dourados podem se misturar dando origem a uma
Sagui e mico-leão baiano: duas espécies exóticas sendo erroneamente alimentadas pela população local, na zona urbana de Niterói
Foto: Daniel Luz / Instituto Pri-Matas
E x p l o r a W e b M a g a z i n e 26