A Ópera
Na Europa e em Lisboa
TEXTO DE CAROLINA LOURENÇO E FILIPA P. VASCONCELLOS
Na Europa
Ópera (em italiano significa trabalho, em latim, plural de "opus",
obra) é um gênero artístico teatral que consiste em um drama
encenado acompanhada de música, ou seja, composição dramática
em que se combinam música instrumental e canto, com presença ou
não de diálogo falado. Os cantores são acompanhados por um grupo
musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica
completa.
O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro,
tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da
ópera (conhecida como libreto) é normalmente cantada em lugar de
ser falada.
A ópera é também o casamento perfeito entre a música e o teatro. Uma ópera segue, basicamente, um roteiro
padrão. Primeira parte, a Abertura, onde é tocada uma música pela orquestra. Seguida por, Recitativo, onde os
atores ficam dialogando. Os personagens secundários participam do coro, enquanto os principais interpretam as
árias (composições para voz solista).
Devido seu local de origem, a maior parte das óperas é encenada em latim ou italiano. As suas origens remontam às
tragédias gregas e cantos carnavalescos italianos do séc. XIV.
Tanto em França como na Alemanha, a ópera tornou-se um dos divertimentos principais das classes mais
abastadas e a rivalidade entre nações por quem tinha a opera mais rica, desde o edifício, às músicas, etc…levou a
um grande desenvolvimento do espectáculo em si.
A ópera do Tejo
A Ópera do Tejo ou Real Casa da Ópera, símbolo do reinado de D. José I e de Lisboa, foi um teatro de corte
português, inaugurado em Lisboa a 31 de Março de 1755 e destruída pelo terramoto de 1 de Novembro do mesmo
ano. Esta situava-se junto ao Rio Tejo, na zona da Ribeira das Naus, no centro histórico lisboeta. A obra foi
encomendada pelo rei D. José I ao arquiteto italiano Galli da Bibbiena.
24| EUFONIA • JANEIRO
2018